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quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

SÍTIO CALDEIRÃO, O ARAGUAIA DO CEARÁ: UM GENOCÍDIO 72 ANOS NA IMPUNIDADE!





*Por Dr. Otoniel Ajala Dourado


No CEARÁ, para quem não sabe, houve também um crime idêntico ao do “Araguaia”, contudo em piores proporções, foi o MASSACRE praticado por forças do Exército e da Polícia Militar do Ceará no ano de 1937, contra a comunidade de camponeses católicos do Sítio da Santa Cruz do Deserto ou Sítio Caldeirão, que tinha como líder religioso o beato JOSÉ LOURENÇO, seguidor do padre Cícero Romão Batista.



A ação criminosa deu-se inicialmente através de bombardeio aéreo, e depois, no solo, os militares usando armas diversas, como fuzis, revólveres, pistolas, facas e facões, assassinaram mulheres, crianças, adolescentes, idosos, doentes e todo o ser vivo que estivesse ao alcance de suas armas, agindo como feras enlouquecidas, como se ao mesmo tempo, fossem juízes e algozes.


Como o crime praticado pelo Exército e pela Polícia Militar do Ceará foi de LESA HUMANIDADE / GENOCÍDIO / CRIME CONTRA A HUMANIDADE é considerado IMPRESCRITÍVEL pela legislação brasileira bem como pelos Acordos e Convenções internacionais, e por isso a SOS - DIREITOS HUMANOS, ONG com sede em Fortaleza - Ceará, ajuizou no ano de 2008 uma Ação Civil Pública na Justiça Federal contra a União Federal e o Estado do Ceará, requerendo que sejam obrigados a informar a localização exata da COVA COLETIVA onde esconderam os corpos dos camponeses católicos assassinados na ação militar de 1937.


Vale lembrar que a Universidade Regional do Cariri – URCA, poderia utilizar sua tecnologia avançada e pessoal qualificado, para, através da Pró-Reitoria de Pós Graduação e Pesquisa – PRPGP, do Grupo de Pesquisa Chapada do Araripe – GPCA e do Laboratório de Pesquisa Paleontológica – LPPU encontrar a cova coletiva, uma vez que pelas informações populares, ela estaria situada em algum lugar da MATA DOS CAVALOS, em cima da Serra do Araripe.


Frisa-se também que a Universidade Federal do Ceará – UFC, no início de 2009 enviou pessoal para auxiliar nas buscas dos restos dos corpos dos guerrilheiros mortos no ARAGUAIA, esquecendo-se de procurar na CHAPADA DO ARRARIPE, interior do Ceará, uma COVA COM 1000 camponeses.


Então por que razão as autoridades não procuram a COVA COLETIVA das vítimas do SÍTIO CALDEIRÃO? Seria descaso ou discriminação por serem “meros nordestinos católicos”?


Diante disto aproveitamos a oportunidade para pedir o apoio nesta luta, à todos os cidadãos de bem, no sentido de divulgar o CRIME PERMANENTE praticado contra os habitantes do SÍTIO CALDEIRÃO, bem como, o direito das vítimas serem encontradas e enterradas com dignidade, para que não fiquem para sempre esquecidas em alguma cova coletiva na CHAPADA DO ARARIPE.



*Presidente da SOS - DIREITOS HUMANOS
OAB/CE 9288
(85) 8613.1197
www.sosdireitoshumanos.org.br

sábado, 19 de dezembro de 2009

ABAIXO A CRIMINALIZAÇÃO DO MOVIMENTO CAMPONÊS!


*Por Wellington JK

camponeses-assassinados-lcp-rondonia

É com muita revolta e indignação que nós do MEPR prosseguimos na denúncia do assassinato de mais duas lideranças camponesas no Estado de Rondônia. A tortura, a perseguição política, a repressão sangrenta e a morte, que muitos dizem extinta no nosso país, que muitos dizem fazer parte do museu chamado “ditadura” militar, tudo isso faz parte ainda hoje do cotidiano do povo em luta e é condição mesma da manutenção de um regime de traição nacional e exploração furiosa das massas operárias e camponesas como este que as classes dominantes reacionárias tentam pintar como “democracia”.

O seqüestro, a tortura e o assassinato covardes de Gilson Gonçalves e Elcio Machado (Sabiá), por pistoleiros pagos pelo latifúndio e acobertados e assanhados pelo velho Estado, é mais uma prova inconteste de que o que existe no nosso país na realidade é a mais brutal repressão sobre os movimentos populares em geral, e camponês em particular, num quadro geral de crescimento da miséria e agravamento da crise do capitalismo burocrático no país.

A questão agrária e o Estado burguês-latifundiário:

No Brasil o monopólio da terra confunde-se, funde-se mesmo, com o poder político e estatal de maneira geral, talvez como em lugar algum do mundo. Não iremos sequer entrar no aspecto da concentração fundiária propriamente dito, que como demonstra o último censo agropecuário AUMENTOU sob o governo oportunista e assassino de Luís Inácio. O índice GINI, convenção internacional utilizada para medir a concentração fundiária, quantifica esta numa escala que vai de 0 a 1. Quanto mais próximo de 1, pior, ou seja, maior o grau de concentração. Pois bem: em 1985 esse índice (já altíssimo) era de 0,857; em 1995 era de 0,856 e agora, sob o governo “democrático-popular” do PT tal índice saltou para 0,872, o pior em mais de 20 anos! Isso, detalhe, apontado em um censo agropecuário que não recua ante artifício algum para, digamos, “maquiar” a realidade...

Mas mantenhamo-nos no aspecto político da questão.

eldorado dos carajas Muito se fala em nome da tal “democracia” em “independência dos três poderes”. É claro e evidente que não há quem seja sério que acredite neste verdadeiro conto de fadas. Somente o exemplo recente do caso Batisti é, digamos, suficiente para ilustrar o que dizemos. Mas continuemos. Esses “poderes” (na verdade só existe um único poder no país, assentado na dominação da classe da grande burguesia e do latifúndio à serviço do imperialismo) são o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Pois bem. Quem é a figura “máxima” (mínima se utilizarmos qualquer critério moral) do Judiciário, quem é o presidente da “Suprema Corte”? Gilmar Mendes. E quem é Gilmar Mendes? Um latifundiário, proprietário de vastas extensões de terra no Mato Grosso. Alguém mal-informado pode pensar que isto é fruto do nosso ódio a essa figura abjeta e degradante, uma mistura asquerosa de ignorância e reacionarismo. Sim, nós o odiamos, como todo brasileiro honesto. Mas quem diz isso não somos nós. Num bate-boca entre Gilmar Mendes e outro ministro do STF, Joaquim Barbosa, que foi amplamente reproduzido pelos meios de comunicação, disse Barbosa:

Vossa Excelência me respeite(...) Vossa Excelência não está falando com seus capangas do Mato Grosso”.

Não é à toa que foi inaugurado no dia 04 último, em Santarém, no Estado do Pará, o “mutirão fundiário”, que tem como objetivo agilizar os processos de reintegração de posse de latifúndios ocupados. Para o lançamento de tal mutirão estava lá presente o excelentíssimo cowboy Gilmar Mendes. Aonde a “Justiça” quando companheiros que lutam por um pedaço de chão para viver são torturados e assassinados? Aonde? Aonde o “Estado de direito”? Quem neles acredita que explique. A única justiça na qual acreditamos é a que as massas fazem com as suas mãos, no curso tempestuoso da construção da história!

Quanto ao “Poder Legislativo”, convenhamos, não é necessário muito esforço para demonstrar que também aí o latifúndio jamais saiu do centro de poder. Quem são Sarney, Jader Barbalho, Collor, Renan Calheiros, apenas para ficar em alguns “ilustres”, todos tropa de choque do governo do PT? E a tal “bancada ruralista”, que conta com um terço das cadeiras?

Quanto ao “Poder Executivo”...Tomemos o Bolsa-Família, carro-chefe da campanha eleitoral permanente e ultra-demagógica de Luis Inácio pelo país, símbolo da compra de votos institucionalizada e da corporativização fascista-assistencialista do povo pobre. O recurso é do governo federal, mas por acaso o prezado leitor sabe quem gere esse recurso, quem o concentra e distribui? As prefeituras, os governos municipais. E o que é a figura do prefeito, no Norte e Nordeste principalmente, senão do velho coronel, figura típica da politicalha oficial imunda do nosso país? Basta lembrar que o conceito de cidade no Brasil não é uma avaliação econômica ou populacional. Cidade no Brasil é toda sede de município, pura e simplesmente, critério adotado pelo IBGE durante o Estado-Novo fascista de Vargas e jamais alterado. E o tal Bolsa Família nada mais faz que depositar dinheiro (mais onde o político local apóia o governo federal, claro) nas mãos dos velhos donos das cidades interioranas para que assim eles mantenham tranqüilamente o seu secular curral eleitoral. Reforça o coronelismo, o clientelismo, no melhor estilo “República Velha”, portanto.

Ao olharmos o que tem sido a “reforma agrária” do governo do PT somos obrigados a concluir, se mínimamente honestos, que essa nada mais tem sido que a capitalização dos latifundiários (quando muito) e a repressão desenfreada sobre o movimento camponês combativo.


Levantamento da violência no campo (fonte: CPT)

Ano

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

Conflitos

983

660

880

925

1690

1801

1881

1657

1538

1170

Mortes

27

21

29

43

73

39

38

39

28

28

Estes números indicam um aumento ininterrupto da “violência no campo” (eufemismo para tentar descaracterizar a responsabilidade do sistema latifundiário e seus exércitos particulares) entre os anos de 2001 e 2005, e que durante o governo do PT não houve nenhuma reforma agrária mas, pelo contrário, um aumento da repressão sobre os camponeses. Não é necessário ser um profundo conhecedor da questão agrária para concluir o óbvio de que um Congresso dirigido por Sarneys, Collors, Barbalhos e asseclas jamais aprovará uma medida sequer contra a classe que eles representam (a classe dos latifundiários, claro está) e nenhum governo apoiado diretamente nessas figuras tentará a eles se opor.

Não bastassem esses dados da própria CPT, o índice que verifica o aumento da concentração fundiária, a expansão da soja e da cana-de-açúcar até a fronteira da Amazônia, o aluguel de milhões de hectares desta para o “agronegócio”, o Sr. Luis Inácio teve ainda o desplante de declarar solenemente que os usineiros eram os verdadeiros “heróis nacionais”. Imaginem!

Tanto é assim que numa ação coordenada do governo federal com o governo da canalha Ana Júlia Carepa, também do PT, no Estado do Pará, foi realizada a maior operação de guerra desde a guerrilha do Araguaia intitulada, curiosamente, “Operação Paz no Campo”. Tal operação, que contou com a cobertura sensacionalista e policial dos monopólios de imprensa, terminou com vários camponeses presos, torturados e já teve 13 lideranças camponesas da região assassinadas desde então. Em novembro último o coordenador do MST no Pará, Charles Trocate, teve decretada a prisão a pedido da Polícia Civil (na verdade pela governadora e sua corja de latifundiários, dentre eles Daniel Dantas e o filho de Lula, “Lulinha”, proprietários de dezenas de milhares de cabeças de gado no Sul do Pará).

Agora assistimos a mais esse bárbaro crime, o brutal assassinato cometido contra os companheiros Gilson Gonçalves e Elcio Machado (Sabiá) em Rondônia, na região da Amazônia ocidental. Segundo esta mesma pesquisa da CPT que citamos mais acima, publicada em abril deste ano, 72% dos assassinatos em decorrência de conflitos agrários ocorridos no Brasil em 2008 se concentraram na Amazônia. Estes dados da CPT, não obstante, são ainda claramente subestimados. Ora, desde a conclusão da Operação “Paz no Campo” morreram 13 lideranças que haviam participado diretamente da tomada da Fazenda Forkilha, que resultou naquela operação. Mas a CPT diz que em todo o Estado do Pará, verdadeiramente conflagrado por uma aguda luta entre camponeses e latifundiários, houve em todo o ano de 2008 13 assassinatos. As estatísticas, como vimos, embora suficientemente brutais, mostram-se sempre flexíveis para baixo, portanto.

O caminho é a revolução!

O assassinato, a perseguição e prisão política de lideranças e ativistas do movimento camponês são, podemos ver, fatos incontestáveis e o velho e reacionário Estado brasileiro não apenas se omite como também é partícipe e protagonista desta guerra em meio a qual os camponeses brasileiros são lançados pela sanha repressiva que objetiva manter o caquético e moribundo sistema latifundiário brasileiro.

Crimes bárbaros como esse são rotina, tragédias anunciadas que acontecem no nosso território já há mais de cinco séculos. É necessário lutar portanto sem quartel contra aqueles verdadeiros contrabandistas que fream as lutas do nosso povo tentando fazê-lo crer nas “santas instituições”, no “Estado de direito”, etc., sendo obrigatório perguntar que direito é esse, ou melhor, de quem é esse direito, a quem ele serve, quem, que classes detém o Poder em nosso país? Assim posta a questão é realmente difícil tentar sobrepassa-la.

A chamada “grande imprensa”, na verdade imprensa monopolista, pequena se o critério for o compromisso com a verdade, é a que enche páginas e páginas para falar sobre “democracia”. Em nome de defender o “Estado de direito” o anão jornalístico Alan Rodrigues, da porcalhona revista Isto É, lançou no princípio de 2008 uma matéria acusando a Liga dos Camponeses Pobres de Rondônia de “fazer guerrilha” no Brasil, e na oportunidade atacou também a nós do MEPR. Pois bem. Quiséramos perguntar a esse sujeito quantas palavras ele escreveu sobre os companheiros assassinados após o desfecho da operação “Paz no Campo”, quantas linhas esse vendido, que prostitui a sua profissão em troca de alguns vinténs, escreveu ou escreverá sobre a tortura e a execução dessa gente honesta, trabalhadora que com sua militância buscava um futuro mais digno para si e para seus irmãos de luta. Quantas palavras Sr. Alan Rodrigues, quantas linhas?!Essa é a “imprensa”, “arauto da democracia brasileira”, que tem a coragem de dizer-se “imparcial”. Imaginem...

Elcio_Sabia Exigimos a punição do latifundiário Dilson Caldato e de seus bandos armados, exigimos justiça! Mas sabemos e entendemos que o principal responsável, quem mais tem mãos sujas de sangue de gente pobre é o velho Estado brasileiro, expressão histórica da aliança reacionária entre a grande burguesia e o sistema latifundiário, serviçais do imperialismo. Pretender reformar esse Estado é tão impossível quanto derrubar uma parede com pratos de vidro; o que se exige é derruba-lo, demoli-lo. Opor à aliança reacionária da grande burguesia e do latifúndio, base interna do capitalismo burocrático que sangra nosso país, a aliança revolucionária da classe operária e do campesinato, base da revolução de Nova Democracia, única capaz de libertar definitivamente as massas de milhões e milhões de explorados e oprimidos.

A juventude estudantil sempre cumpriu e continua a cumprir um importante papel na formação da Frente Única Revolucionária que apoiará e participará ativamente desta luta. Não podemos ter dúvidas quanto a isso. Esse tem sido o papel histórico cumprido com ardor pela juventude até aqui, esse é o papel que ela seguirá cumprindo daqui em diante.

ABAIXO A CRIMINALIZAÇÃO DO MOVIMENTO CAMPONÊS!

COMPANHEIROS ÉLCIO E GILSON: PRESENTE!

Punição ao latifundiário Dilson Caldato e seus bandos armados!

MORTE AO LATIFÚNDIO! VIVA A REVOLUÇÃO AGRÁRIA!

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

NOBEL DA "PAZ" ENVIA AIS 30 MIL ASSASSINOS PARA O AFEGANISTÃO

obama no afeganist_o *Por Wellington JK

INTERNACIONAL

A cretina eleição de Obama como prêmio Nobel da Paz, se teve alguma utilidade, foi demonstrar o cinismo de que é capaz a burguesia monopolista internacional e seu séqüito de escribas e intelectualóides para justificar a sua permanente luta contra os povos em luta. Os mesmos “defensores dos direitos humanos” e do “meio ambiente”, os mesmos que a cada dia gastam em todo o mundo rios de tinta e toneladas de papel para denegrir os chefes históricos do proletariado mundial, como o camarada Stalin e o pres. Mao, são aqueles que aplaudem o “esforço pacífico” empreendido pelo boneco da vez da burguesia rapace e sedenta de sangue do USA.

Não obstante o cinismo dessa gente (se é que pode chama-los assim) Obama desfila a mesma e costumeira empáfia e arrogância de seus antecessores. Nenhum esforço é feito sequer para manter as aparências. Que disso cuidem os ideólogos pagos (e bem pagos) do imperialismo. A um custo de mais 30 bilhões de dólares anuais o gerente ianque anunciou, no dia 01/12, o envio de mais trinta mil assassinos ao território afegão, sob o argumento colonialista de que o Afeganistão é “vital para os interesses dos Estados Unidos”.

Isso enquanto dentro do próprio USA comemoram-se os índices de que o desemprego tem crescido a taxas menores que antes, índices que a imprensa monopolista apresenta como fim da crise econômica. Eis a arte de torcer a realidade, até que ela confesse!

De nada adianta o espetáculo de anunciar no mesmo dia a saída das tropas ianques do solo afegão para 2011. Das duas uma: ou as tropas genocidas do USA serão expulsas ou então ficarão empantanadas para além dessa data, caindo de joelhos diante dos poderosos golpes da heróica resistência do povo afegão.

talibanImediatamente o talibã, que dirige a resistência do Afeganistão, deu uma declaração curta e direta, dizendo o fato simples e facilmente compreensível de que o envio de mais soldados ianques significa única e exclusivamente que mais ianques não voltarão vivos para sua casa. Segundo dados oficiais já foram exterminados em solo afegão, desde 2001, 929 soldados invasores.

Em seus cálculos os imperialistas sempre fracassaram porque não contam com o povo. Dessa vez, é evidente, a história não será diferente. Mais do que nunca soa atual, como o ribombar dos canhões, a frase do presidente Mao Tsetung de que "A lógica dos imperialistas e todos os reacionários do mundo, diante da causa dos povos, é provocar distúrbios, fracassar, voltar a provocar distúrbios, fracassar de novo, até a sua derrota - e eles nunca marcharão contra tal lógica. Quanto aos povos, também é verdade, estes tem que lutar, fracassar, voltar a lutar, fracassar de novo, voltar outra vez a lutar e, assim, até a vitória; esta é a lógica dos povos e igualmente eles jamais marcharão contra tal lógica".

Segundo dados oficiais já foram exterminados em solo afegão, desde 2001, 929 soldados invasores.


MORTE AO IMPERIALISMO!

VIVA A HERÓICA RESISTÊNCIA AFEGÃ, IRAQUIANA E PALESTINA!

VIVA AS GUERRAS POPULARES EM TODO O MUNDO!

VIVA A NOVA GRANDE ONDA DA REVOLUÇÃO PROLETÁRIA MUNDIAL!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

NÃO PERCAM!!!!!

* Por Alexandre Lima.
Grande entrevista com Wellington Nascimento (JK) para a Rádio Folha FM na 96,7, partir das 7:00 hs da manhã. A entrevista foi realizada durante um Ato Público em frente ao Palácio do Governo no Recife.

sábado, 5 de dezembro de 2009

ABAIXO A CRIMINALIZAÇÃO DA LUTA CAMPONESA.






Escrito por Comissão Nacional das Ligas de Camponeses Pobres

No sul do Pará, os camponeses são violentamente atacados pelas milícias dos latifundiários a serviço do banqueiro e latifundiário Daniel Dantas, conforme reconhece o próprio Ministro da Secretaria Especial de Direitos Humanos (Paulo Vannuchi, 11/11/09), MST, e também pela polícia militar do Pará (CPT, 09/11/09).

A Polícia Civil do Pará pediu a prisão preventiva do coordenador do MST no Pará, Charles Trocate (Folha Online, 06/11/09). A governadora Ana Júlia, PT, afirmou que "o MST declara inclusive que perdeu o controle, portanto ele confessa que participou" (O Globo, 06/11/09) ; estas declarações se referem à resistência dos camponeses aos ataques das milícias dos latifundiários a serviço das fazendas do grupo Santa Bárbara, de Daniel Dantas, quando os camponeses se manifestavam em frente às sedes dos latifúndios parcialmente ocupados.

O Tribunal de Justiça do Pará, TJ-PA, admitiu, por 21 votos a favor e 1 contrário, pedido de intervenção federal no estado, acusado por entidades de produtores rurais de não cumprir liminares de reintegração de posse (Agência Estado, 12/11/2009).

Em Minas Gerais, o Tribunal de Justiça condenou João Batista da Fonseca, da Coordenação Nacional do MTL e presidente do PSOL em MG, e Wanduiz Evaristo Cabral, da Coordenação do MTL e Executiva Estadual do PSOL/MG; também foi condenada em primeira instância a advogada e coordenadora do MTL, Marilda Ribeiro, tudo isso em função da vitoriosa luta pela desapropriação da Fazenda Tangará, em Uberlândia, ocorrida entre os anos 1999/2000 (MTL, Movimento Terra Trabalho e Liberdade, 03/11/09).

Enquanto isso, no apodrecido Congresso Nacional, os latifundiários emplacam a CPI para investigar MST.

Manifestamos nossa irrestrita solidariedade e apoio aos companheiros e suas organizações atacados e criminalizados por esta "justiça" desmoralizada deste velho Estado burguês-latifundiário serviçal do imperialismo.

A reação quer afogar em sangue e confinar na cadeia as massas camponesas que resistem e lutam, diante do fracasso completo e da desmoralização do que seria uma "reforma agrária" levada a cabo pelo velho Estado, situação evidenciada no gerenciamento do oportunismo chefiado por Luiz Inácio.

O nível de radicalização desta ofensiva reacionária pode ser medido pelo atual pedido de intervenção no Pará, onde a governadora Ana Júlia, PT, foi publicamente elogiada pela corja latifundiária após desencadear, em novembro de 2007, com o apoio do Ministro da Justiça, Tarso Genro, a operação "Paz no Campo" contra a Liga dos Camponeses Pobres.

A operação "Paz no Campo" de Ana Júlia prendeu, humilhou e torturou dezenas de homens e mulheres, tendo como alvo os camponeses que lutavam pela Forkilha (símbolo do trabalho escravo no sul do Pará) e centenas de famílias que se animaram a lutar na região pela terra e pela bandeira da Revolução Agrária.

A operação "Paz no Campo" foi a maior e mais complexa operação militar de reintegração de posse levada a cabo na região desde os tempos de combate à "Guerrilha do Araguaia". No seu rastro mais de 13 camponeses foram friamente assassinados e culminou, em junho deste ano, na execução do companheiro Luiz Lopes, liderança histórica do movimento camponês do Pará e Coordenador da Liga dos Camponeses Pobres do Pará e Tocantins. Tudo isso sob um silêncio sepulcral de diversas entidades e autoridades, e da cínica manifestação da governadora Ana Júlia PT em negar as torturas que ocorreram então, mesmo com as denúncias da SDDH e da comprovação de tais acontecimentos pela Comissão de Direitos Humanos da Assembléia Legislativa do Pará e pela Defensoria Pública Agrária!!!

O nível de radicalização desta ofensiva reacionária, da qual o gerenciamento oportunista a nível federal e estadual é cúmplice e agente, já havia se manifestado no começo do ano. Foi quando o judiciário (Gilmar Mendes), o legislativo (Sarney e Temer) e o executivo (Luiz Inácio), condenaram publica e histericamente como sendo assassinos os camponeses de um assentamento do MST em Pernambuco. Tudo porque reagiram a um ataque de pistoleiros, que desta feita levaram a pior, sendo que quatro foram justiçados. Nenhuma destas vozes se levantou quando, pouco mais de dois meses depois, 05 camponeses foram assassinados por pistoleiros no mesmo estado de Pernambuco!

O que o nível de radicalização desta ofensiva reacionária revela, por outro lado, é a profunda crise do velho Estado burguês-latifundiário serviçal do imperialismo no Brasil. Crise aguçada pela crise geral do capitalismo, pela disputa e conformação de alianças para abocanhar o gerenciamento do Estado como necessidade das classes dominantes para manter sua velha ordem, diante de um quadro de aumento da miséria e exploração das massas pobres, no campo e na cidade. A criminalização da luta camponesa e das massas pobres nas grandes cidades é a resposta do velho Estado ao crescente descontentamento que explode com revoltas populares cada vez mais constantes nas cidades.

E no campo, a conseqüente denúncia da criminalização da luta dos camponeses pobres passa também pelo apoio irrestrito aos camponeses que lutam pela terra! Pelo rechaço contundente dos que acusam os camponeses de baderneiros ou de "passar dos limites"! Passa pela denúncia da política de "preservação ambiental" do imperialismo deliberadamente aplicada sob as mais cínicas justificativas! Pelo rechaço à entrega de nosso território à sanha das mineradoras e exploradores de nossas riquezas naturais! Passa pela denúncia do latifúndio de velho e novo tipo que condena a nação à condição de exportadora de produtos primários! Passa pela denúncia dessa "reforma agrária" latifundiária, que confina os camponeses pobres em cativeiros chamados pomposamente de "assentamentos", onde deveriam viver eternamente arruinados e submissos aos latifúndios que os cercam! Passa pelo desfraldar a bandeira da Revolução Agrária!

Que todos os verdadeiros democratas radicalizem a denúncia da criminalização da luta camponesa! As massas camponesas pobres resistem e lutam! E são atacadas odiosa e violentamente pela reação por que a luta dos camponeses pobres é a luta de todo o povo pela soberania nacional e por uma verdadeira e nova democracia!

Abaixo a criminalização da luta camponesa!

Solidariedade a todos os camponeses e suas organizações criminalizados e atacados pela "justiça" do velho Estado!

Viva a Revolução Agrária!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

FORA ARRUDA!



*Por wellington JK



Saudações,


Em meio a onda de "ataques terroristas" politiqueiros aos cofres públicos da nação, desvela-se mais uma facção no congresso da corrupção. Uma, que desfarçando-se com a máscara de democracia, mostra de fato o significado de sua sigla: DEM- DINHEIRO ESCONDIDO NA MEIA. Embora tenha nome de uma planta, com aplicação na medicina natural e até na preparação de bebidas, a arruda ficou famosa mesmo pelos seus "poderes" contra o mau-olhado e outras vibrações negativas. Não sendo assim com o mais célebre fabricante de panetones deste final de ano, o governador do Distrito federal, JOSÉ ROBERTO ARRUDA, que agora junto com o seu "partido" aparecem da pior forma possível nas principais páginas de jornal de todo Brasil, como os "novos", que na verdade, já são antigos, baluartes da canalhice putrefa que existe na politicagem direitista nacional. Mas não se surpreendam, eles, que sempre se declararam paladinos da moral, em um deslize mostram sua verdadeira face, a face que já os tinham, quando estiveram lado a lado com a ditadura fascista que oprimiu o povo brasileiro nos anos 60, foram eles que prestaram-se ao papel de servirem de capachos biônicos com seus "robôs- governadores" nos estados e fizeram tudo o que seu rei mandava dizer. Agora, que já tardava, veio a plena justiça, que derruba o último, daqueles que envergonharam a nação, e seu "partido" agonizante, que sempre esteve a serviço das elites exploradoras, sugando o melhor do povo. Que venha sobre eles a justiça popular. O povo pede, o povo exige. FORA ARRUDA! FORA DEM! FORA JÁ!