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quinta-feira, 29 de abril de 2010

BEIJO, UM SÍMBOLO DE TRAIÇÃO

*Por Wellington JK
“Ora, o TRAIDOR lhes tinha dado este sinal: Aquele a quem eu BEIJAr, é esse, prendei – o.
E logo, aproximando – se de Jesus, lhe disse: Salve, mestre! E o BEIJOU."
Mateus: 26. 48 – 49.

É bem verdade que Judas o Iscariotes, nada mais fez do que cumprir o papel que lhe foi dado por missão a cumprir, mesmo que ele não soubesse. Mesmo assim cumpriu com a profecia messiânica que veio a dar o encaminhamento das histórias da VIA CRUCIS que conhecemos.
Usando com muito respeito essa passagem das escrituras sagradas, conseguimos interpretar e compreender, um dos conceitos mais repugnantes de nossa sociedade que é a TRAIÇÃO.

A traição nunca foi, é e será aceita por ninguém, ou por nenhum grupo social, filosófico, político ou religioso. Pois quem entre se, gostaria de ter um TRAIDOR? Exatamente, ninguém.
Pois foi pelos traidores que batalhas importantes e com verdadeiras chances de vitória foram derrotadas, é por causa deles que muitas empresas falem e é também por causa deles que o POVO SOFRE dia após dia esperando melhoras na sociedade que nunca chegam.

O ato de BEIJAR, nesta passagem que utilizamos, ficou conhecido como o símbolo da maior TRAIÇÃO da humanidade, segundo a história cristã. Porém em Abreu e Lima temos outro exemplo, não em dizer que o prefeito traiu o seu tio. Mas que o prefeito traiu o seu povo, aqueles que com ele conviveram, brincou e viveu até antes de se tornar quem agora mostra ser. Este também é um grande exemplo, que infelizmente vem ganhando novos seguidores, em especial na Câmara de Vereadores, quando formado o grupo G5 para tentar dar um novo ar de resgate ao respeito parlamentar e prática da política como ela se constitui, ou seja em seus poderes independentes, surge ali no meio um que sem nenhuma preocupação com o futuro da cidade, mas apenas pensando em seu próprio e de sua equipe, trocou um plano coletivo por o que virá a ser para si mesmo um desastre futuro. Pois este, agora só terá de Abreu e Lima o descrédito e a rotulação que lhe compete como mais um, a exemplo de seu chefe
TRAIDOR DO POVO.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

CARTA DE Dr.MARCOS AO POVO DE ABREU E LIMA

O Prefeito de Abreu e Lima decidiu, por conta própria, quebrar o acordo feito com o Dr. Marcos antes das eleições 2010 e exonerou-o do cargo de Secretário Municipal de Saúde, alegando alguns motivos que, de tão inverídicos, insignificantes e hipócritas, levam o PCdoB e o Dr. Marcos a esclarecer para população de Abreu e Lima, a verdade sobre os fatos.
A verdade é que o Prefeito – autoritariamente, sem respeitar a independência do poder legislativo em nosso país e desrespeitando a autonomia dos Vereadores – queria que a Câmara aprovasse uma Lei que tiraria poderes do Secretário de Saúde e desestruturaria mais ainda os serviços de Saúde de nossa cidade, prejudicando todo o povo. Serviços que o Dr. Marcos, com muita garra, tem lutado para estruturar nesses 15 meses em que esteve à frente da Secretaria de Saúde. A maioria dos Vereadores votou contra o projeto e a favor do povo de Abreu e Lima. Isso enraiveceu o Prefeito com sua sede de poder, que perdido, creditou a derrota ao Dr. Marcos, que sempre lhe foi leal, mas que
sempre respeitou os Vereadores da cidade, não se intrometendo em seus assuntos.
Verdade é também, que o Prefeito rompeu com o Secretário de Saúde por que queria obrigá-lo a apoiar José Serra, Jarbas e Terezinha Nunes, nas eleições 2010. Ora, o Dr. Marcos apoiou, em 2006, o Presidente Lula e Humberto Costa no Primeiro turno, passando a apoiar Eduardo Campos no Segundo Turno. O Presidente Lula e as forças políticas que o apóiam são responsáveis pelas maiores mudanças econômicas e sociais da história do nosso país e do estado de Pernambuco. No seu governo, milhões de pessoas saíram da miséria e entraram na categoria de população economicamente ativa. No governo Lula, o Brasil passou a ser respeitado em todo o mundo, sendo ele mesmo considerado “O Cara”, o governate mais popular do planeta. No seu governo, o Estado de Pernambuco, governado por Eduardo Campos, recebeu o maior volume de investimentos públicos e privados de sua história, gerando empregos e fazendo desenvolver várias cidades, inclusive Abreu e Lima, apesar da constante oposição do Prefeito municipal ao Governo federal e ao governo estadual. Agora o Prefeito quer obrigar o Dr. Marcos e seu grupo político a trair o povo e apoiar os seus candidatos que nunca fizeram nada pela nossa cidade a não ser participar das comemorações como se fossem os autores das mudanças, enganando o povo e sempre representando o atraso, a exclusão social, a diminuição dos direitos da população e dos trabalhadores e a submissão do País. O Dr. Marcos se negou a trair o povo, se negou a trair o Presidente Lula, se negou a trair o Governador Eduardo Campos, se negou a trair o seu Partido e decidiu caminhar rumo ao aprofundamento das mudanças para o Brasil, apoiando a candidata do Presidente, Dilma Rousseff e a reeleição do Governador Eduardo Campos, além dos deputados e senadores comprometidos com o novo projeto nacional de desenvolvimento, iniciado no Governo Lula.

O Dr. Marcos acredita no novo Brasil e em uma nova Abreu e Lima que estão florescendo e sabe respeitar o povo e as diferenças de opiniões entre as pessoas, por isso o Prefeito rompeu com o Dr. Marcos.
Essa é a verdade sobre os fatos.

Abreu e Lima, 10 de abril de 2010

Dr. Marcos

Comitê Municipal do PCdoB

VEJA muda posição, defende Serra e... Dilma.

Hamilton Octavio de Souza
No editorial da última edição (21.04.10), a publicação semanal da Editora Abril, porta-voz da direita mais raivosa, elogia o governo e deixa claro que tanto faz Dilma ou Serra na presidência
A capa da revista é a cara do José Serra, recém lançado candidato do PSDB, DEM e PPS para a Presidência da República. Mas o editorial da revista faz questão de explicar que, da mesma forma, quando o Congresso Nacional do PT sacramentou Dilma Rousseff como candidata, a Veja a colocou na capa e fez matéria com ela.
A tentativa de demonstrar uma "cobertura equilibrada" para os dois candidatos (Dilma e Serra) causa, evidentemente, algum estranhamento. Não tem sido do feitio da publicação enfatizar ponderação sobre os assuntos pautados. Menos ainda dar satisfação aos seus leitores de que procura agir sem partidarismos.

Ao contrário, quem acompanha a revista, mesmo superficialmente, sabe que há anos se tornou porta-voz do que há de mais atrasado, reacionário e truculento na política brasileira. Jogou no lixo os postulados mínimos do próprio jornalismo liberal e comercial, e adotou o formato de panfleto editorializado para atacar movimentos sociais populares, partidos de esquerda, personalidades, lideranças políticas e propostas do campo democrático e progressista.

No editorial desta semana, no entanto, a revista adota uma nova postura em relação ao governo, à candidata do PT e ao processo eleitoral. Já se sabia que a revista - por sua posição histórica e afinação com a grande mídia corporativa - apoiaria o candidato do PSDB-DEM-PPS de qualquer maneira. O que é novidade é colocar a candidata Dilma no mesmo nível de igualdade e tratamento. Junto com o editorial, a foto mostra Serra e Dilma juntos, abraçados e sorridentes. Abaixo, a seguinte legenda: "Um deles vai ser presidente em 2011, herdando um Brasil democrático e de economia exuberante". No final, o editorial conclui: "Dilma ou Serra, como se vê, terá a partir de 2011 doses igualmente inebriantes de oportunidades e desafios". Leia editorial na íntegra abaixo.

Essa mudança na linha política da revista tem relevância no cenário eleitoral e precisa ser analisada e entendida. Alguns podem interpretar que a Veja se rendeu ao reconhecimento de que mais de 70% da população aprovam o governo Lula. Outros podem interpretar que a Veja decidiu retomar o caminho do jornalismo ético - perdido em algum momento de sua história. É possível interpretar também que a Veja, que faz parte de uma empresa que se articula e é sustentada por outras empresas, segue orientação de setores do capital, para os quais Dilma e lulismo não representam qualquer ameaça e temor.

Assim, pode-se conjecturar que a direita ideológica, que faz a disputa política com base na visão de mundo, se rendeu à direita econômica, constituída pelo empresariado que tem posição muito pragmática sobre os governos petistas. Esse empresariado, diferentemente dos cães de guarda que povoam a mídia do sistema, sabe que o governo da Dilma, a exemplo do governo Lula, não vai regatear no atendimento das demandas concretas das elites econômicas.

Tudo indica que a Veja incorporou o discurso dos marqueteiros de Serra sobre o pós-Lula. Afinal, o que é o pós-Lula? Só pode ser, na visão da direita, a síntese dos oito anos de FHC e dos oito anos de Lula, a consolidação do modelo econômico (neoliberal com forte estímulo do Estado e compensações sociais) que tem proporcionado a "exuberância" do capital. O pós-Lula, segundo a Veja, pode ser tocado por Dilma ou Serra, tanto faz - desde, é claro, que os setores e as propostas da esquerda sejam devidamente combatidos e isolados.

Tanto é verdade, que na própria edição de aceitação da Dilma, em outra matéria, a revista bate pesado no assessor presidencial Marco Aurélio Garcia, considerado (na boca de uma fonte) representante da "extrema esquerda do PT".

A se confirmar, na prática, a nova postura da Veja, é possível prever alguns desdobramentos: parte do lulismo vai comemorar esse reforço da direita na campanha eleitoral e provavelmente vai reduzir a artilharia contra a revista e a mídia monopolista; as correntes de esquerda e os movimentos sociais combativos devem ser mais bombardeados do que já são e correm o risco de maior isolamento, perda de apoio e de solidariedade.

Finalmente, duas indagações cruciais: Até que ponto essa nova postura da Veja enfraquece a campanha de Serra e fortalece a campanha de Dilma? Vai ter alguma influência no futuro governo?

Hamilton Octavio de Souza é jornalista e professor da PUC-SP

Surge uma "Nova esquerda" na República Dominicana

Internacional
Pedro Fuentes
Coronel Francisco Caamaño Deñó.
Entre os dias 24 e 25 de Abril se realizará em Santo Domingo, capital da Republica Dominicana, o Congresso da Nova Esquerda Caamanhista. O PSOL, a través da Secretaria de Relações Internacionais, estará presente neste evento.
O nome é simbólico: Francisco Caamaño Deñó foi um coronel que esteve à frente de uma revolução para restituir Juan Bosch, o primeiro presidente constitucional depois da ditadura de Rafael Trujillo, na presidência. Bosch fora derrocado por militares apoiados pelos Estados Unidos.

A revolução constitucionalista dos jovens oficiais enfrentou a seguir a invasão de mais de 40 mil fuzileiros ianques (mariners), enviados pelo então presidente Lyndon B. Johnson sob o pretexto de que a República Dominicana estava se convertendo em uma nova Cuba. Essa intervenção desatou uma guerra civil que terminou com o exílio de Caamaño.

Em seus documentos e propostas, a Nova Esquerda Caamanhista marca seu objetivo de construir "uma organização revolucionária de novo tipo, imersa nas lutas sociais e políticas, concebida como fator de criação de consciência, organização e novas capacidades de convocação, mobilização e confrontação".

A Nova Esquerda luta "pela radicalização dos processos nos países do ALBA", defende "a necessidade da unificação das forças sociais e políticas em cada um de nossos países latino-americanos, com a devida independência diante dos Estados e governos vigentes" e é "pela continentalização para o crescimento do processo bolivariano e dessa unidade para conformar um movimento que articule a diversidade revolucionária latino-caribenha, até obter uma Internacional Revolucionária de novo tipo".

Postula que "a alternativa ao neoliberalismo é a superação do capitalismo e a criação de um novo socialismo, diferente do denominado 'socialismo real' que colapsou no século XX".

Para os camaañistas, "em nossa América, está bastante claro, visto de forma dinâmica os fatos acontecidos em tempos recentes, que o ponto de partida da transição ao socialismo consiste em desmantelar o modelo neoliberal imposto. E avançar para uma sociedade de profundo conteúdo anticapitalista, socializando primeiro em parte, e logo completamente, determinadas vertentes estratégicas, tanto no econômico e social como no político e cultural"

O convite feito ao PSOL através da Secretaria de Relações Internacionais não tem um conteúdo formal. Fomos convidados porque nosso projeto, que está vivo, apresenta similitudes e é também um exemplo, como os processos em construção no mundo e em nossa América Latina. O PSOL se fará presente para levar seu apoio a esse projeto e a sua intenção de estabelecer as melhores relações fraternais e de trabalho comun com este novo movimento político.

Pedro Fuentes é secretário de Relações Internacionais do PSol

Heloisa Helena comanda giro do PSOL às ruas !

Por Edilson Silva*
Numa passagem bíblica bastante conhecida um rei chamado Salomão vê-se diante de duas mulheres reivindicando a maternidade de uma criança de colo. Sábio, Salomão propõe diante do impasse que a criança seja cortada ao meio e que cada uma das metades seja dada a cada uma das supostas mães. Surge então, imediatamente, a mãe verdadeira, que abre mão da guarda do filho para mantê-lo vivo.

Esta passagem nos ajuda a compreender melhor o que se passou no último final de semana no Rio de Janeiro, quando deveria acontecer a III Conferência Eleitoral do PSOL para a escolha do candidato à presidência da República e também as diretrizes de programa de governo.
Dois eventos aconteceram. Num deles, que reuniu a minoria dos delegados eleitos e mais a maioria dos membros do diretório nacional, reuniram-se aqueles que estavam determinados a rachar o PSOL em dois pedaços. No outro evento, que reuniu a maioria dos delegados e mais a minoria dos membros do diretório nacional, juntos com a presidente nacional do PSOL, Heloisa Helena, estavam aqueles e aquelas que prezariam até às ultimas consequencias a preservação da unidade fundamental do partido perante os eleitores e a sociedade de conjunto.
Num evento reuniram-se delegados para tão somente homologar a decisão tomada pela maioria do diretório nacional, de garantir, sob quaisquer condições, a vitória de Plínio de Arruda Sampaio na disputa interna, mesmo que com manobras de maioria de diretório, como impugnar delegações inteiras sem um mínimo amparo nas regras partidárias. O outro evento aconteceu exatamente por isto, por não haver concordância nos métodos burocráticos de antecipar decisões que deveriam ser aferidas na base partidária.

Em suma, chegou-se às portas do fechamento da III Conferência com três caminhos pela frente: realizar um único evento com ânimos exaltados, correndo-se o risco de se patrocinar um espetáculo bárbaro e indigno da nobreza da tarefa original do PSOL; recorrer-se à justiça, o Salomão dos nossos tempos, para definir quem seria nosso candidato, o que seria passar um atestado público de incompetência e falência interna do PSOL; e por fim o caminho do surgimento de um ato de grandeza de uma das partes, renunciando à disputa para preservar o corpo do nosso partido.

O desfecho foi a última alternativa, a definição da realização de uma atividade paralela para, de forma serena e madura, poder-se deliberar o fundamental. E óbvio que coube à maioria o gesto maior, o gesto de quem não vê o futuro apenas como o amargo das próximas 24 horas, mas como algo mais complexo e que inclusive se quer e se luta para que seja mais belo que o hoje. Foi este o gesto largo de Martiniano Cavalcante, que renunciou à disputa. Foi este o gesto de Heloisa Helena, da deputada Luciana Genro. Foi este o gesto de 90 delegados nacionais eleitos na base partidária. Foi este o gesto de 12 presidentes de diretórios estaduais e mais membros de 07 executivas estaduais presentes no evento da maioria. Foi este o gesto de 12 candidatos a governos estaduais do PSOL também participantes do evento realizado nos dias 10 e 11 de abril no auditório do Sindicato dos Previdenciários, no bairro da Lapa, no Rio de Janeiro. Assim, Plínio de Arruda Sampaio, sem ter alcançado a maioria dos votos dos delegados nacionais, sendo, portanto, o candidato da minoria partidária, é o candidato oficial do PSOL à presidência da República.

Mas, enganam-se aqueles que pensam que se tratou de um recuo. Tratou-se sim de um deslocamento, de dentro para fora do partido. Às ruas! Esta foi a palavra de ordem central da plenária da maioria. Tratou-se de um salto de qualidade na organização de um bloco político interno para potencializar a construção de um PSOL socialista, democrático e de massas. As palavras proferidas durante nossa plenária pelo vereador Eliomar Coelho, da cidade do Rio de Janeiro, expressaram bem o sentimento presente e serviram de especial simbolismo para o momento.

A plenária deliberou homologar as pré-candidaturas majoritárias já definidas pelas instâncias estaduais, como a da futura senadora por Alagoas, presidente nacional do PSOL, Heloisa Helena, definindo também a missão de elegê-la como uma das tarefas centrais do PSOL no período. Deliberou-se pela aprovação dos eixos centrais de nosso programa para as eleições 2010, materializados nos quatro pontos elencados na pré-candidatura de Martiniano Cavalcante e que consistiram nas teses apresentadas pelas forças políticas internas que apoiaram esta pré-candidatura. Foi aprovada, ainda, a realização de um seminário de programa mínimo de governo para as candidaturas majoritárias estaduais, a ser realizado antes da abertura do período legal de campanha, de forma que o PSOL tenha uma fisionomia programática minimamente comum de norte a sul do país. As candidaturas majoritárias com perfis específicos, como as feministas, deverão desenvolver uma dinâmica diferenciada de acumulação programática neste processo.

Deliberou-se também pela localização do debate e ações da construção na nova central como parte do processo de disputa na luta de classes no período e que deve relacionar-se diretamente com a disputa contra a falsa polarização PT X PSDB, razão pela qual nossa militância nos movimentos sindical e popular precisa intervir com qualidade nesta construção.
Coroando o evento, foi deliberada a realização de esforços em conjunto com os demais dirigentes partidários para a construção de um pacto de convivência interna, que terá como desfecho a realização de um congresso extraordinário do PSOL, instância máxima de nosso partido. Este congresso não deverá paralisar nosso partido neste momento de ir às ruas, mas apresentar-se como um horizonte concreto que consiga reestabelecer plenamente a legitimidade das instâncias cotidianas de direção partidária.

Enquanto o congresso não se realiza, deliberamos pelo estabelecimento de uma comissão paritária de condução partidária no período eleitoral, em base à revogação das medidas ilegais que cassaram as prerrogativas da presidência do partido; em base ao respeito ao Estatuto do PSOL, nos termos em que estabelece que decisões de instâncias estaduais só poderão ser desautorizadas por maioria qualificada de 2/3 dos membros do Diretório Nacional. Deliberamos ainda o reestabelecimento da democracia interna no PSOL do estado do Maranhão, onde no mesmo processo de escolha de delegados à III Conferência Eleitoral, graves vícios foram cometidos em relação à escolha dos candidatos majoritários do partido naquele estado, razão pela qual o processo de escolha destes candidatos deve ser refeito, agora com observadores nacionais que possam garantir plenamente a lisura do processo.

Foi uma grande e vitoriosa plenária nacional, em que a maioria da base partidária e a maioria dos principais interlocutores públicos do PSOL reafirmaram, mais uma vez, o compromisso com o PSOL, com a democracia, com o socialismo, com as reais transformações que o nosso povo precisa.

* Edilson Silva – Direção Executiva Nacional do PSOL e membro da coordenação nacional do MES – Movimento Esquerda Socialista

terça-feira, 20 de abril de 2010

09 DE ABRIL DE 1870: NASCIA O ARQUITETO DO PRIMEIRO ESTADO SOCIALISTA

Fausto Arruda
Neste mês de abril completa-se 140 anos do nascimento do grande revolucionário marxista russo, Lenin.A Revolução de Outubro de 1917 na Rússia estremeceu o mundo, abrindo uma Nova Era na história da Humanidade. Entre os grandes abalos que provocou deu a conhecer ao mundo a figura de um homem simples, de baixa estatura, mirada aguda e voz enérgica, o chefe do Partido Comunista da Rússia (bolchevique) e da revolução Vladimir Ilitch Ulianov, mais conhecido pela alcunha de Lenin. Mas para a feroz polícia política do czarismo, a Okrana, não significou novidade alguma, já que por longos anos tivera o revolucionário como o mais procurado. Tampouco foi para os chefes do oportunismo (mencheviques e socialistas-revolucionários) que com a revolução democrática de fevereiro de 1917, investiram-se de novos representantes da burguesia e do imperialismo à cabeça do Governo Provisório e que após as greves e manifestações operárias armadas de julho daquele ano lançaram seus agentes numa frenética perseguição ao líder bolchevique.Mas se não bastaram suas façanhas que culminaram no Grande Outubro, os dias que se seguiram ao estremecedor acontecimento se encarregaram de revelar a todo o mundo e por completo a dimensão de um chefe da classe mais revolucionária da história, o proletariado, quando este toma o poder e começa a erigir seu Estado. Os dramáticos e tão curtos 6 anos e dois meses que Lenin esteve à frente do primeiro Estado proletário socialista (outubro de 1917 a janeiro de 1924), foram demasiados e suficientes para deixar patente sua estatura de político com P maiúsculo, de grande chefe internacional da classe operária e de gigante entre gigantes do pensamento e ação.Diante do aprofundamento sem par da crise de todo o sistema capitalista – que para sua conjura exige novos planos e novas máscaras para sustentar seu domínio político –, os imperialistas manejam com frenesi as mais potentes máquinas de propaganda (marketing) que a história já conheceu na orquestração de promover a grandes estadistas e líderes mundiais gente como Obama, Luiz Inácio, et caterva.À sombra da figura ciclópica de Lenin, no pântano da mediocridade, em sua insignificância e dimensão minúscula, sumidades em coisa alguma, as figuras dos novos fantoches do imperialismo apenas medram.Que brutal diferença! Colosso e pigmeus!

quarta-feira, 14 de abril de 2010

*Por Wellington JK
Eu Wellington JK, redator deste blog, meio de comunicação alternativo e democrático embasado nas leis de nosso país, com ênfase no artigo 5º inciso 4º da constituição federal, que nos dá o direito de livre expressão sendo vedado o anonimato. Venho pelo mesmo tornar público um ato de total desrespeito e autoritarismo ditatorial que se passou na última sessão plenária da câmara de vereadores de nosso município, mais precisamente, antes de iniciar a sessão, na sala de reunião por trás do plenário, esse que vos escreve foi até os vereadores que ali estavam para tratar de assuntos relativos a novas matérias que viriam a ser publicada sobre a situação do grupo denominado G5 e o poder executivo, digo com toda clareza que, ao me dirigir aos parlamentares do G5, o Ver. JOSÉ CARNEIRO DE MOURA (ZÉ DO BAR) parlamentar experiente, tanto em vida, por ser já de certa idade, como em política, por ter cinco mandatos. De forma desequilibrada e em tom de ameaça, usou de palavras de baixo calão, para comigo e nossa equipe, afirmando que se escrevêssemos alguma matéria que envolvesse seu nome, eu iria ver uma coisa. Tendo entendido como ameaça a mim e ao DIREITO DE LIVRE EXPRESSÃO, fui para a delegacia de polícia da cidade e registrei uma queixa por temer represálias. Vale lembrar que no recinto encontravam-se os vereadores do G5 BEIJA, ZEFERINO e ANDRÉ. Os quais também não entenderam o porquê de tal agressão verbal.
Afirmo que por meios constitucionais continuarei a exercer o DIREITO DE LIVRE EXPRESSÃO, com total apoio dos nossos leitores, advogados, movimentos sociais e demais amigos e companheiros que acompanham minha caminhada.
Deixo aqui o meu alerta, desabafo e repúdio a esta atitude covarde, ditatorial e espúria daqueles que se acham donos do mundo e todo poderoso.
VIVA A LIBERDADE DE EXPRESSÃO !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

PSOL LANÇA PLÍNIO À PRESIDÊNCIA

Insatisfeito com escolha, Edilson Silva preferia Martiniano Cavalcanti
JAIRO LIMA

A candidatura de Arruda não mudará os rumos da campanha local, acredita Silva
A III Conferência Nacional do Partido Socialismo e Lberdade, o PSOL, escolheu, por aclamação, o ex-deputado federal Plínio de Arruda Sampaio como candidato a presidente da República. O evento ocorreu, ontem, no Rio de Janeiro, onde esteve o presidente da legenda em Pernambuco, Edilson Silva, pré-candidato ao Governo do Estado.
Além de reiterar sua condição de postulante ao governo de Pernambuco, Edilson Silva revelou certa insatisfação com a escolha de Plínio Arruda, já que tinha predileção pelo engenheiro Martiniano Cavalcanti. A posição do presidente estadual do PSol é a mesma da ex-senadora e vereadora de Maceió (AL), Heloísa Helena. Martiniano Cavalcanti e o ex-deputado Babá (PA) abriram mão de suas candidaturas em prol de Plínio Arruda. “Já escolhemos o nosso candidato, vamos respeitar a decisão. É uma questão do PSOL”, disse Edilson Silva, membro da executiva nacional do partido.
Circulando pelo País devido às conversações para escolha do candidato à presidência da República, Edilson Silva assumiu que ficou distante de suas bases pernambucanas, nos últimos dois meses, mas agora deve intensificar suas ações locais. “Sou o candidato de consenso em Pernambuco. Reconheço que estive ausente no Estado, mas estava completamente absorvido nas discussões nacionais. Vamos voltar integralmente a nossa atenção para nossa candidatura ao Governo do Estado”, avisou. Ele pretende sentar com a executiva pernambucana da agremiação para definir as diretrizes da campanha e o programa de governo.
A candidatura de Plínio Arruda não mudará os rumos da campanha de Edilson no Estado, que prometeu não esmorecer diante do quadro escolhido para encabeçar a chapa majoritária nacional. “Trabalharemos a campanha da candidatura de Plínio Arruda, ele é nosso candidato. Queremos continuar com o crescimento do PSOL”, comprometeu-se.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

SOLIDARIEDADE. NOSSA EQUIPE ESTEVE NO MUNICÍPIO DE LAGOA DOS GATOS EM APOIO AOS CAMPONESES QUE ESTÃO SOFRENDO GRANDES REPRESÁLIAS DO LATIFUNDIO


Escrito por LCP do Nordeste
Sex, 09 de Abril de 2010

No dia 08 de abril de 2010, foi assassinado o pequeno-proprietário José Ronaldo. Nanal, como era mais conhecido, possuía um pequeno terreno próximo ao latifúndio Peri-Peri, Lagoa dos Gatos – PE, e tinha algumas vacas e bezerros. Nanal trabalhava como leiteiro e todas as manhãs levava leite na casa de seus fregueses. As 6:30, Nanal, foi assassinado na porta da casa de uma cliente sua, por dois homens em uma moto, com pelo menos 8 tiros de pistola calibre 380.
Este foi um crime anunciado! Na Carta Aberta da Liga dos Camponeses Pobres, de 31 de março, amplamente divulgada em Pernambuco e nacionalmente denunciávamos a tentativa de assassinato contra o companheiro Nanal ocorrida no dia 29 de março:
“Na última segunda-feira, dia 29 de março, quatro pistoleiros em um Fiat prata, quatro portas, tentaram assassinar um morador vizinho ao latifúndio e apoiador da luta pela terra. Quando o trabalhador se deslocava para seu trabalho foi perseguido pelo grupo, que efetuou vários disparos, tendo um desses acertado a moto e dois outros uma leiteira de zinco. Felizmente nenhum tiro acertou o camponês, que só não foi assassinado por que seus amigos foram ao seu socorro.”
Nanal não era acampado junto a Liga dos Camponeses Pobres no latifúndio Peri-Peri, mas era um grande apoiador da luta pela terra. Não há dúvida de que Nanal foi assassinado por seu apoio à luta das famílias camponesas de Peri-Peri. Os pistoleiros contratados pelo Deputado Eduardo da Fonte tentaram assassiná-lo no dia 29 de março e desgraçadamente conseguiram atingir seu vil objetivo no dia 08 de abril. Na mesma Carta Aberta de 31/03, nós da LCP alertávamos:
“Tememos que o próximo derramamento de sangue da luta pela terra no estado de Pernambuco, ocorra no latifúndio Peri-peri, dessa vez sob o comando de um Deputado Federal, “legítimo representante do povo”, o senhor Eduardo da Fonte.”
E foi exatamente o que ocorreu. Qual o objetivo dos pistoleiros em assassinar este apoiador da luta pela terra? Intimidar as famílias acampadas e ameaçar as lideranças da LCP. A manifestação que ocorreu no dia de hoje no centro de Lagoa dos Gatos demonstra que jamais eles conseguirão amedrontar o povo. Pois a vida destes camponeses depende da conquista desta terra, porque estas famílias deram seu suor e duro trabalho para cultivar as roças e construir as casas destruídas pelo trator do Deputado Eduardo da Fonte.
Alertamos que a situação no latifúndio Peri-Peri segue extremamente grave e exigimos imediata providência dos órgãos que se dizem responsáveis pela questão agrária em nosso país. Ao Deputado Eduardo da Fonte afirmamos: cada crime cometido contra o povo pobre de Lagoa dos Gatos será denunciado com toda nossa força no Recife e em Brasília. Jamais desistiremos desta luta!
A fazenda Peri-Peri é do povo!
Imediata punição para os assassinos de José Ronaldo!
O povo quer terra e não repressão!

quinta-feira, 8 de abril de 2010

QUANDO O ESPERADO ACONTECE

*Por Wellington JK
O Abreu e Lima em foco, único meio alternativo e popular de comunicação de nossa cidade que tem a coragem e o compromisso com as massas de noticiar sem tendenciar o que realmente é passado na política e nas comunidades, vem relembrar à mídia marrom norte litorânea, que o que aconteceu nesta quinta feira com o Vice Prefeito e Secretário de saúde Dr. Marcos Siqueira, já havia sido comentado em matéria anterior no início da gestão Flavista, que este palanque "super fantástico" de coalizão em caráter de força tarefa para supostamente Gadelha vencer Gadelha, iria catastroficamente romper. E com um tom muito especial, o de total desmoralização daquele que um dia representou nesta cidade uma possível alternativa de escape do shogunato gadelhense que impera neste município.Dr.Marcos que nas eleições de 2004 atingiu nas urnas cerca de 24.000 votos de credibilidade do povo abreulimense, em 2006 quando rompeu com a corja jarbista usou de estratégia e aceitou o convite do PCdoB, para até então, ir para o embate como majoritário, com a mudança dos ventos seu novo partido decide que para ele seria melhor somar ao lado de Flávio, antes um dos seus arquirivais, como vice e conseqüentemente acumulando a secretaria de saúde. Como todos nós sabemos, dentro do jogo sujo do "poder" existe acordos que a muito deixou de serem ideológicos e estratégicos para tornarem-se apenas negociatas do poder pelo o poder. Mesmo neste sistema, Dr. Marcos faz a "aliança" e Flávio fecha o acordo. Restava saber naquele momento, se realmente Flávio teria a capacidade de honrar algum acordo, pois todos somos sabedores, que este cara nunca cumpriu nenhuma promessa de campanha e nenhum compromisso que assumiu com o povo deste município.Marcos não estava enganado, recebeu pelo o acordo a paga do que negociou. Agora resta para eles, ou seja, o grupo do PCdoB, tocar as forças adiante e ampliar o trabalho de base e atenção popular que vinha realizando dentro da secretaria de saúde. Se foi jogada de Flávio, todos sabiam que mais cedo ou mais tarde o esperado aconteceria.
*Wellington JK é estudante de história.