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quarta-feira, 26 de maio de 2010

CONVITE

PALESTRA: A LUTA DOS TRABALHADORES NA ATUALIDADE.
COM O LANÇAMENTO DO LIVRO - A POLÍTICA SINDICAL DO PCdoB - de JOÃO BATISTA LEMOS. SENDO O LANÇAMENTO REALIZADO POR NIVALDO SANTANA, DO COMITÊ CENTRAL DO PCdoB E VICE PRESIDENTE NACIONAL DA CTB.

DATA: QUINTA - FEIRA, 27 DE MAIO DE 2010.
HORA: 18h30.
LOCAL: CÂMARA DE VEREADORES DO RECIFE ( SALÃO NOBRE)
COM A PRESENÇA DO VICE PREFEITO DE NOSSA CIDADE, DR. MARCOS.

VOCÊ É NOSSO CONVIDADO!

sexta-feira, 14 de maio de 2010

LIXÃO DE ABREU E LIMA PARTE II

* Por Wellington JK
Após ato de protesto realizado nesta quinta-feira, dia 13 de maio, às 10 horas da manhã em frente a Prefeitura com o fechamento da Av. Duque de Caxias por 40 minutos os catadores de lixo do recém fechado lixão de Abreu e Lima, coordenados pelo Senhor Fábio Junior José da Costa (Cebola) e comissão tiveram como:"não" resposta do poder público municipal com relação aos desempregados que ficaram à deriva após o fechamento do lixão. Ou seja, em nossa última matéria com o suporte do nosso video, o secretário de Agricultura Fernando junto com o secretário de Planejamento Carlos Cardoso, prometeram já há três semanas, desde o fechamento do lixão, segundo consta em documento expedido pela Prefeitura ao Ministério Público incluir os desamparados do lixão no projeto social de cesta básica como medida urgente e em outros projetos sociais. Pura demagogia!!! Pois até a presente data nada cumpriu a Prefeitura municipal, causando assim a revolta e indignação daqueles que suas barrigas não podem esperar. Não obstante sem exitar a coordenação dirigiu-se ao Ministério Público da cidade para efetuar denuncia contra a prefeitura.
Estamos aguardando respostas imediatas, até segunda-feira.
Do contrário os mesmos garantem voltar à Prefeitura para reivindicarem o que lhes fora prometido.

Nós do Abreu e Lima em Foco e do Movimento dos Trabalhadores sem Teto de Pernambuco somos solidários e estaremos empenhados em mais esta luta por justiça social.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

VIVA A ABOLIÇÃO!!!!!!


Em 13 de maio de 1888, o governo imperial rendeu-se às pressões e a princesa Isabel de Bragança assinou a lei Áurea, que extinguiu a escravidão no Brasil. A decisão desagradou aos fazendeiros, que exigiam indenizações pela perda de "seus bens". Como não as conseguiram, aderiram ao movimento republicano. Ao abandonar o regime escravista, o Império perdeu uma coluna de sustentação política. O fim da escravatura, porém, não melhorou a condição social e econômica dos ex-escravos. Sem formação escolar ou uma profissão definida, para a maioria deles a simples emancipação jurídica não mudou sua condição subalterna nem ajudou a promover sua cidadania ou ascensão social.
A lei Áurea foi o coroamento da primeira mobilização nacional da opinião pública, na qual participaram políticos e poetas, escravos, libertos, estudantes, jornalistas, advogados, intelectuais e operários
Original do Diário Oficial de 14 de maio de 1888, com a lei 3353, abolindo a escravidão no Brasil.
Esse 13 de maio, (que já foi feriado nacional durante a República Velha), da princesa Isabel de Bragança (filha do Imperador Dom Pedro II), que estudamos na escola primária é o 13 de maio da doação da liberdade, e ressalta o apoio dado por muitos brancos da época à abolição da escravatura.
Os militantes do atual movimento negro no Brasil evocam um outro 13 de maio, que vê a abolição, em 13 de maio de 1888, como sendo um "golpe branco" visando frear o avanço da população negra, na época, um minoria oprimida.
Num terceiro enfoque, o 13 de maio é visto como conquista popular. Nesse enfoque se devem centrar os debates modernos, que encarem o problema negro como problema nacional. Todo o processo da abolição no Brasil foi lento e ambíguo, pois, como afirma José Murilo de Carvalho: "A sociedade estava marcada por valores de hierarquia, de desigualdade; marcada pela ausência dos valores de liberdade e de participação; marcada pela ausência da cidadania", e mostra ainda José Murilo que não eram apenas grandes fazendeiros que possuíam escravos. Diz ainda o mesmo historiador:

Era uma sociedade em que a escravidão como prática, senão como valor, era amplamente aceita. Possuíam escravos não só os barões do açúcar e do café. Possuíam-nos também os pequenos fazendeiros de Minas Gerais, os pequenos comerciantes e burocratas das cidades, os padres seculares e as ordens religiosas. Mais ainda: possuíam-nos os libertos. Negros e mulatos que escapavam da escravidão compravam seu próprio escravo se para tal dispusessem de recursos. A penetração do escravismo ia ainda mais a fundo: há casos registrados de escravos que possuíam escravos. O escravismo penetrava na própria cabeça escrava. Se, é certo que ninguém no Brasil queria ser escravo, é também certo que muitos aceitavam a ideia de possuir escravo.

— José Murilo de Carvalho
Escreve ainda o mesmo autor, ao comentar a "carga de preconceitos que estruturam nossa sociedade, bloqueiam a mobilidade, impedem a construção de uma nação democrática":

A batalha da abolição, como perceberam alguns abolicionistas, era uma batalha nacional. Esta batalha continua hoje e é tarefa da nação. A luta dos negros, as vítimas mais diretas da escravidão, pela plenitude da cidadania, deve ser vista como parte desta luta maior. Hoje, como no século XIX, não há possibilidade de fugir para fora do sistema. Não há quilombo possível, nem mesmo cultural. A luta é de todos e é dentro do monstro.

— José Murilo de Carvalho
O documento original da Lei Áurea, assinado pela Princesa Isabel, encontra-se atualmente no acervo do Arquivo Nacional, na cidade do Rio de Janeiro.

terça-feira, 4 de maio de 2010

É O FIM DO LIXÃO DE ABREU E LIMA. MAS COMO FICARÁ QUEM DELE TIRAVA SEU SUSTENTO?

*Por Wellington JK

A prefeitura atendeu ao pedido da população dos bairros de Iamã e Matinha fechando o lixão. Até ai tudo bem. Mas nossa maior preocupação e questionamento é como ficará, em questões de amparo, aqueles que já em condições precárias tiravam dali seu sustento?

Essa é a pergunta que não quer e, não permitiremos calar. Uma comissão foi organizada para estar presentes na próxima quinta feira na câmara de vereadores para tratar de providências via legislativo e ministério público. O Movimento de Lutas nos Bairros Vilas e Favelas junto com outras forças sociais estarão presentes nessa luta.

Agradecemos a um militante social e atuante em seu bairro na associação de moradores o amigo Fábio Júnior (Cebola do PCdoB)

*Wellington JK é estudante de História e coordenador municipal do MLB/PE.

domingo, 2 de maio de 2010

A HISTÓRIA DO 1º DE MAIO, O DIA GLORIOSO DOS TRABALHADORES

Em 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos da América.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA . No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.
Três anos mais tarde, a 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.
Em 23 de Abril de 1919 o senado francês ratifica o dia de 8 horas e proclama o dia 1 de Maio desse ano dia feriado. Em 1920 a Rússia adota o 1º de Maio como feriado nacional, e este exemplo é seguido por muitos outros países. Apesar de até hoje os estadunidenses se negarem a reconhecer essa data como sendo o Dia do Trabalhador, em 1890 a luta dos trabalhadores estadunidenses conseguiu que o Congresso aprovasse que a jornada de trabalho fosse reduzida de 16 para 8 horas diárias.