DATA: QUINTA - FEIRA, 27 DE MAIO DE 2010.
HORA: 18h30.
LOCAL: CÂMARA DE VEREADORES DO RECIFE ( SALÃO NOBRE)
COM A PRESENÇA DO VICE PREFEITO DE NOSSA CIDADE, DR. MARCOS.
VOCÊ É NOSSO CONVIDADO!
Contador
quarta-feira, 26 de maio de 2010
CONVITE
sexta-feira, 14 de maio de 2010
LIXÃO DE ABREU E LIMA PARTE II
quinta-feira, 13 de maio de 2010
VIVA A ABOLIÇÃO!!!!!!
A lei Áurea foi o coroamento da primeira mobilização nacional da opinião pública, na qual participaram políticos e poetas, escravos, libertos, estudantes, jornalistas, advogados, intelectuais e operários
Original do Diário Oficial de 14 de maio de 1888, com a lei 3353, abolindo a escravidão no Brasil.
Esse 13 de maio, (que já foi feriado nacional durante a República Velha), da princesa Isabel de Bragança (filha do Imperador Dom Pedro II), que estudamos na escola primária é o 13 de maio da doação da liberdade, e ressalta o apoio dado por muitos brancos da época à abolição da escravatura.
Os militantes do atual movimento negro no Brasil evocam um outro 13 de maio, que vê a abolição, em 13 de maio de 1888, como sendo um "golpe branco" visando frear o avanço da população negra, na época, um minoria oprimida.
Num terceiro enfoque, o 13 de maio é visto como conquista popular. Nesse enfoque se devem centrar os debates modernos, que encarem o problema negro como problema nacional. Todo o processo da abolição no Brasil foi lento e ambíguo, pois, como afirma José Murilo de Carvalho: "A sociedade estava marcada por valores de hierarquia, de desigualdade; marcada pela ausência dos valores de liberdade e de participação; marcada pela ausência da cidadania", e mostra ainda José Murilo que não eram apenas grandes fazendeiros que possuíam escravos. Diz ainda o mesmo historiador:
Era uma sociedade em que a escravidão como prática, senão como valor, era amplamente aceita. Possuíam escravos não só os barões do açúcar e do café. Possuíam-nos também os pequenos fazendeiros de Minas Gerais, os pequenos comerciantes e burocratas das cidades, os padres seculares e as ordens religiosas. Mais ainda: possuíam-nos os libertos. Negros e mulatos que escapavam da escravidão compravam seu próprio escravo se para tal dispusessem de recursos. A penetração do escravismo ia ainda mais a fundo: há casos registrados de escravos que possuíam escravos. O escravismo penetrava na própria cabeça escrava. Se, é certo que ninguém no Brasil queria ser escravo, é também certo que muitos aceitavam a ideia de possuir escravo.
— José Murilo de Carvalho
Escreve ainda o mesmo autor, ao comentar a "carga de preconceitos que estruturam nossa sociedade, bloqueiam a mobilidade, impedem a construção de uma nação democrática":
A batalha da abolição, como perceberam alguns abolicionistas, era uma batalha nacional. Esta batalha continua hoje e é tarefa da nação. A luta dos negros, as vítimas mais diretas da escravidão, pela plenitude da cidadania, deve ser vista como parte desta luta maior. Hoje, como no século XIX, não há possibilidade de fugir para fora do sistema. Não há quilombo possível, nem mesmo cultural. A luta é de todos e é dentro do monstro.
— José Murilo de Carvalho
O documento original da Lei Áurea, assinado pela Princesa Isabel, encontra-se atualmente no acervo do Arquivo Nacional, na cidade do Rio de Janeiro.
terça-feira, 4 de maio de 2010
É O FIM DO LIXÃO DE ABREU E LIMA. MAS COMO FICARÁ QUEM DELE TIRAVA SEU SUSTENTO?
*Por Wellington JK
A prefeitura atendeu ao pedido da população dos bairros de Iamã e Matinha fechando o lixão. Até ai tudo bem. Mas nossa maior preocupação e questionamento é como ficará, em questões de amparo, aqueles que já em condições precárias tiravam dali seu sustento?
Essa é a pergunta que não quer e, não permitiremos calar. Uma comissão foi organizada para estar presentes na próxima quinta feira na câmara de vereadores para tratar de providências via legislativo e ministério público. O Movimento de Lutas nos Bairros Vilas e Favelas junto com outras forças sociais estarão presentes nessa luta.
Agradecemos a um militante social e atuante em seu bairro na associação de moradores o amigo Fábio Júnior (Cebola do PCdoB)
*Wellington JK é estudante de História e coordenador municipal do MLB/PE.