É com grande honra que nós do MEPR viemos em nossas páginas celebrar o aniversário de 131 anos de nascimento de Iosif Vissarionovicht Stalin, o grande dirigente da URSS revolucionária e que deu provas, múltiplas e grandiosas, de que a sua vida foi, nos dizeres do Presidente Mao Tsetung, “a vida de um grande revolucionário proletário, um grande marxista-leninista”.
Não é à toa que não têm faltado reacionários de toda laia para negar e jogar lama sobre o grandioso papel do camarada Stalin. Desde os abertamente anti-comunistas, estilo “Veja” e afins, que financiam e divulgam a cada ano edições de luxo para denegrir a imagem do grande Stalin (dizendo mil vezes enterrado o marxismo, exatamente como prova de que não só este não está morto como faz ainda tremer de medo os que vivem da exploração do trabalho alheio) até seus “amigos” de “esquerda”, social-democratas, trotskistas e sequazes que, atacando o que intitulam de “culto à personalidade”, “burocratização”, o que fazem é negar em essência a experiência da ditadura do proletariado, a possibilidade e necessidade do Partido Comunista, do assalto ao Poder e da construção socialista em um único país, questões que atormentaram e continuam a atormentar não pouca gente travestida de “comunista” e até de “maoísta”nos dias de hoje.
Na verdade, como grande continuador de Lênin, o camarada Stalin foi o grande dirigente da URSS revolucionária e, por determinado tempo, do movimento comunista internacional. Orientou a construção de uma nova sociedade, marchando por caminhos totalmente inéditos na História da Humanidade. Organizou os planos qüinqüenais, a coletivização socialista da agricultura, a industrialização acelerada. Organizou e comandou o embrionário Exército Vermelho, na alvorada da revolução, durante a guerra civil, e foi o experiente e provado Marechal na Guerra Pátria contra o nazi-fscismo, já então para defender os extraordinários feitos que realizara a União Soviética Socialista para os povos soviéticos e para todos os trabalhadores do mundo.
E, talvez o que mais incomode na sua figura, seja aquilo que é comum à vida de todo grande chefe do proletariado mundial: a luta de toda uma existência para defender a doutrina revolucionária do proletariado contra todo tipo de falsificação, contra todo tipo de tergiversação. As lutas contra Bukhárin e contra Trotsky, que fizeram época, foram uma parte apenas dessa epopéia. E embora o camarada Stalin não tenha conseguido sistematizar e desenvolver a concepção marxista sobre a luta de classes no socialismo e a continuação da luta de classes sob a ditadura do proletariado, é bem verdade também que sua mão enérgica de proletário, mão que não era dele ou de qualquer outro indivíduo, mas que era e é da superioridade da sociedade socialista ascendente sobre a miserável e decadente sociedade burguesa, atingiu não poucos revisionistas que se escondiam sob a capa do marxismo para nega-lo e sabota-lo. Tanto que, logo após o fim da II Guerra Mundial, é da URSS revolucionária que parte o ataque cerrado às posições revisionistas do bandido Tito, que juntamente com sua camarilha acabara de restaurar o capitalismo na Iugoslávia.
Não é à toa que o inimigo jurado da revolução proletária e torpe restaurador do capitalismo Krushev não pôde abrir caminho à tal restauração sem antes “acertar contas” com o camarada Stalin, assassinar e desterrar seus camaradas mais próximos e pronunciar o infame “relatório secreto”, papelucho da onde se baseiam todos os “críticos” do sistema socialista, digam-se de “direita” ou de “esquerda”.
Enfim, o Presidente Mao disse que com Stalin devemos aprender, com seus erros e acertos, e que sem dúvida alguma em toda sua gigantesca obra o que vem em primeiro plano são os acertos. À juventude cabe estudar nos pormenores a verdade histórica, resgata-la, defende-la, pois aos revolucionários não interessa a mentira ou a falsificação. Não é difícil entender o conteúdo “objetivo” das calúnias contra Stalin quando os mesmos que criticam a “burocratização da URSS” são os que sustentam e gerenciam (!) o velho Estado reacionário brasileiro (vide os trotskystas do PT, da estirpe de um Palloci, p.ex), quando os que falam e choram sobre a “falta de democracia na URSS” aprovam a “democracia representativa” que assassina e massacra os povos na cidade e no campo, em prol do lucro máximo e nada mais, quando os que falam em “imperador vermelho” são os mesmos editores financiados pela CIA que entopem as bancas de jornais com propagandas de Hitler e do nazismo, que defendem o genocídio sobre o povo palestino e a agressão contra os povos do Iraque, Afeganistão, etc.
Bom, é por motivo do aniversário do camarada Stalin que publicamos então o discurso de Molotov, realizado durante seus funerais, em março de 1953. Tal discurso apareceu no Brasil pela primeira vez na revista “Problemas”, do PCB, daquele mesmo ano.
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