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quarta-feira, 20 de maio de 2009


Herói Nacional cubano recebe homenagem em aniversário 114 de sua queda.HAVANA, Cuba, 19 maio (ACN) O Herói Nacional de Cuba José Martí recebeu o tributo dos habitantes de Santiago de Cuba no 114º aniversário de sua queda em combate. O cemitério de Santa Ifigênia, onde jazem seus restos, foi testemunha da cerimônia solene dedicada a essa data.Os soldados da guarda de honra colocaram ao pé do monumento no Mausoléu de José Martí, as coroas de flores enviadas por Fidel e Raúl Castro, pelo povo de Cuba e pelos Conselhos de Estados e de Ministros.Durante o dia, cadetes da Escola Nacional de Tropas Especiais “Baraguá” e alunos da Escola Militar “Camilo Cienfuegos” de Villa Clara, cuidaram do túmulo do Mestre.Estes jovens se somarão à guarda de honra rendida ao Apóstolo em sua tumba a propósito da efeméride, e em datas como o 24 de fevereiro, 28 de janeiro, 10 de outubro e 02 de dezembro (respectivamente dia do levantamento armado em Baire, natalício de Martí, começo das lutas pela independência e desembarco do iate Granma).A atividade patriótica contou com uma representação do povo de Santiago e esteve presidida por Lázaro Expósito, membro do Comitê Central do Partido Comunista de Cuba e primeiro secretário dessa organização na província, dirigentes, e oficiais das Forças Armadas e o Ministério do Interior.José Martí caiu em combate em Dois Rios, em 19 de maio de 1895, abatido por uma bala espanhola.FONTE: Agência Cubana de Notícias.Fonte: Prensa LatinaLeia também este excelente texto publicado no Granma:Cuba não deixou Martí morrer"A morte não é verdade, quandose cumpriu bem a obra de toda a vida."José MartíYenia Silva Correa• JOSÉ Martí teve um privilégio que poucos tiveram: é tão vasta sua obra, que não o deixou morrer. A transcendência de seu pensamento e a vigência de sua prédica se constatam na sociedade que Cuba constrói para seus cidadãos, um modelo social que constrasta com um mundo capitalista que o Herói Nacional o qualificou de monstruoso e que, atualmente, é cada dia mais selvagem.Fiel herdeiro do ideário martiano, o povo cubano torna sua unidade em torno ao Partido, a Fidel e a Raúl, a arma principal da Revolução. Na foto, momento da marcha de 1º de maio, frente ao monumento ao Apóstolo que leva seu nome, na Praça da Revolução.Fiel herdeiro do ideário martiano, o povo cubano torna sua unidade em torno ao Partido, a Fidel e a Raúl, a arma principal da Revolução. Na foto, momento da marcha de 1º de maio, frente ao monumento ao Apóstolo que leva seu nome, na Praça da Revolução.Apenas começava a guerra de 1895 e, já em 19 de maio, a Revolução perdia sua principal figura e organizador na emigração, que reunia em seu proceder e seu verbo o ponto culminate do pensamento revolucionário do século 19.Após sua queda e três anos de combates contra a decadente metrópole espanhola, não sobreveio a República de justiça e igualdade à qual tantos desvelos e sacrifícios dedicou nosso Herói Nacional no exílio. O triunfo dos mambises sumiu nas armadilhas colocadas oportunamente pelos Estados Unidos.Recém-inaugurada a pseudorrepública, num ambiente constitucional sem independência, é reconhecida a necessidade de continuar a missão inconclusa de Martí para obter a soberania arrebatada. "Se não praticarmos de novo as doutrinas e não observarmos os métodos do Apóstolo, sua obra ficará descumprida". Isso dizia Juan Gualberto Gómez nos primórdios do século 20 e suas palavras não foram letra morta.Quando o tempo deslocou a geração que conheceu o Mestre e lutou junto a ele por Cuba, outros se identificaram com seu pensamento independentista e revolucionário.Na segunda década do passado século, figuras de vanguarda como Rubén Martínez Villena e Julio Antonio Mella, retomaram de Martí — nas condições sociais e políticas de seu tempo — concepções como a necessidade de fundar um partido para dirigir e unir e manter o eterno vínculo com a classe operária, força motriz da revolução.Seguiam o caminho de Martí, o mesmo que fundou o Partido Revolucionário Cubano e aglutinou os emigrados cubanos de Tampa e Key West em prol da causa independentista.A continuidade do legado martiano caracterizou-se pelo anti-imperialismo. Com sua visão vaticinadora dos fatos advertiu sobre as intenções dos Estados Unidos com Cuba e a América Latina e o tempo deu-lhe a razão. A nova potência americana baseou seu poder político no hemisfério na dominação econômica.Quando mais se evidenciou o carácter imperialista da política estadunidense em relação à maior das Antilhas, mais vozes cubanas se levantaram denunciando a ingerência e a humilhação que impunha a nação do Norte; maior vigência tiveram os discursos e ensaios que Martí pronunciou e escreveu nos Estados Unidos prevendo o perigo que representariam para Cuba e a América Latina.Apesar de o pensamento revolucionário, anti-imperialista e independentista de nosso maior pensador ter repercussão na ação e no pronunciamento de importantes figuras dos primeiros anos do século 20, não foi até a década de 1950 que toda uma geração se apropriou de seu ideário, decidida a materializar pela via das armas, a única possível, a Revolução antes frustrada por inexperiências e erros.Novamente, como nos tempos do Mestre, preparou-se secretamente uma expedição a Cuba, juntaram-se todas as forças em torno a um objetivo comum e começou a luta pelo leste do país, só que, desta vez, se conseguiu a vitória. Assim como José Martí sintetiza o mais elevado do pensamento revolucionário cubano do século 19, conjugando o ideal libertário com uma visão humanista e latino-americanista, a partir de 1959 nasceu em Cuba uma nova sociedade, baseada em princípios fundamentais de seu ideário.Foi então que o legado do Herói Nacional atingiu sua maior dimensão. A dignidade plena do homem e o humanismo, unidos ao anti-imperialismo e ao latino-americanismo, são valores que a Revolução cubana defende, herdados da ética martiana.Por isso, Martí não viveu e morreu em seu tempo. Renova-se em cada circunstância, em cada nova batalha, tornando-se guia e alicerce de uma nação que soube ser consequente com sua história.Fonte: Granma
Postado por robson ceron às
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Segunda-feira, 18 de Maio de 2009

NOTÍCIAS CUBA

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