ESTAMOS DE OLHO

*Por Wellington JK

Saudações caros leitores,

Trago notícias quentes do legislativo de nossa cidade, além do assunto sobre as atas, que ainda permeia a casa de Antônio Amaro Bezerra, continua a atuação do Vereador, que vem de forma simples, mas, objetiva, requintando as sessões com suas observações atentando para o regimento interno da referida. Cito o Ver. Cícero Moraes (PRP), que nessa quinta feira (26/03/09) foi de forma notória destacável em seu discurso, quando mais uma vez exigiu do presidente da câmara que elucidasse à luz da razão qual seria o motivo de projetos que seriam de competência do executivo (Prefeitura) serem requisitados com tanta urgência por aquela casa (legislativo), sem o mínimo de esclarecimento e comunicação antecipada? Exigindo que toda e qualquer ata que fosse à votação, chegasse antecipadamente aos gabinetes, para que todos os vereadores podessem estuda-las e posteriormete em plenária serem aprovadas conforme outorga o regimento.

Vale aqui lembrar, que o mesmo não está só nessa “peleja”. Por seu posicionamento, ganhou o apoio do Ver. André Santos (PRB) que de forma enérgica e categórica indagou ao presidente (Ver. Josias Azevedo-PMDB) e ao líder do governo (Ver. Herbert Varela-PSL) o porquê da falta de esclarecimento do motivo da urgência de aprovações dos já citados, sem antes uma avaliação prévia de cada vereador? Aproveitando a oportunidade, o mesmo indagou ao Ver. Carlinho de Timbó, se o parlamentar tinha conhecimento do documento em discussão o mesmo afirmara que não. E concluiu o Ver. André. Comprovando a justificação de seu posicionamento.

Só nos resta uma pergunta:

Será que só percebem os erros quando são mostrados, será que todo que compõe aquela casa não tem o mínimo de conhecimento de como as coisas realmente devem funcionar, ou alguém está fazendo “vistas grossas com o que deve ser feito”?
Ainda bem que além de nós, tem mais pessoas acompanhando tudo isso nos bastidores. Vale lembrar: ESTAMOS DE OLHO!!!!!!!!!!!!

COMUNICADO

Olá amigos,

Quanto tempo!

Estou comunicando que em nosso município nasce mais um organísmo de lutas populares, sendo sua primeira reunião no dia 13/03 (sexta feira) às 19hs. na Igreja Presbiteriana do Brasil, localizada à Rua Jerônimo Gueiros próximo ao futuro bairro da Boa Esperança (Fosfato).

Estiveram presentes nobres cidadãos, engajados na vida política e social de nossa cidade. Como o Seminarista e parlamentar Jovem Djean, Reverendo Frei. Daniel Barbosa.ose (assistente estadual do MTC e Secretário de direitos Humanos da Diocese do Recife - COMUNHÃO ANGLICANA) Alexandre Lima, militante da luta por juventude em nossa cidade, entre outros.

O organismo do qual se trata vem a ser o MTC - MOVIMENTO DE TRABALHADORES CRISTÃOS ( Antiga ACO, Ação Católica Operária) Nasce em nossa cidade Através do Grupo General ABREU E LIMA, nosso grande e memorável herói.

As reuniões serão no primeiro e terceiro sábado de cada mês, podendo participar qualquer trabalhador, desempregado, jovens, movimentos sociais e culturais.

Vale observar que o local é na Igreja Presbiteriana do Brasil, rua Jerônimo Gueiros, às 19hs.

Ali você poderá trocar idéias sobre seu bairro, sua escola e também aprender com outros companheiros a como lutar por mais direitos sociais.

Participe! e Até Lá!

VITÓRIA DO POVO DE ABREU E LIMA NO JORNAL DO COMÉRCIO DIA 08 DE MARÇO ( DOMINGO)

*Por Wellington JK

Saudações a todos os cidadãos de nossa cidade.
Quero inicialmente felicitar a todas as mulheres de nossa cidade por seu dia (dia internacional da mulher). E ao mesmo tempo informar e alegrar – me com todos os nossos leitores por nossa primeira grande vitória popular. Digo: nosso blog publicou uma postagem sobre o cemitério dos Ingleses e a nossa história. Em seguida, ou seja, hoje dia 08 de março 09 (domingo) o Jornal do comércio veio a publicar uma grande matéria e denunciar o descaso do poder municipal com relação ao monumento de cunho internacional em homenagem aos nossos grandes heróis; General Abreu e Lima e Simon Bolívar. Mostrando que o mesmo vem sendo deteriorado aos poucos e ninguém faz nada para evitar tais feitos.
Nós denunciamos, talvez agora apareçam muitos pais dessa denúncia, mas só você caro leitor que vem nos acompanhando saberá a verdadeira versão dos fatos. Estamos felizes por essa grande conquista, muitas outras virão. Aguarde.
Agradecido estamos ao JORNAL DO COMÉRCIO e, aos nossos fiéis leitores.

O SEIS DE MARÇO DE 1817

* Por Wellington JK

Não valhamo-nos deste seis de março, para enaltecermos e gloriarmo-nos no Pernambuco contemporâneo. Não se vale de então descutir-se na Assembléia Legislativa ou em câmaras municipais a elaboração e afirmação de uma lei que como muitas venham apenas nos parar com mais um feriado instituído, levando-nos a memória de glórias do passado. Enquanto estupefatos podemos, sim, indagarmos o porquê não busca discutir de fato o que poderíamos fazer para a transformação do atual Pernambuco em um Pernambuco glorioso e imortal como os heróis da revolução de 1817 lutavam e almejavam que este assim o fosse.

E lógico, é racional, e também poético que vivamos alimentados e influenciados historicamente por esse belo “pano de fundo”, para representar nossa história do passado. Pois consciente somos que um povo sem sua história é um povo sem sua vida, sem sonhos, apático. Com infelicidade podemos afirmar que se compararmos o Pernambuco do passado com o contemporâneo colidirá com tamanha disparidade, talvez não de idéias, mais de feitas.
Historicamente a glória daqueles que se dispuseram e se desponeram até mesmo de suas vidas, a exemplo do Cristo que enviado por sua causa for fiel até a morte, e morte de cruz. Louvemos o Cristo! E lembremos os heróis. Não apenas nos seus feitos, mais que possamos honrá-los com a prática de seus ideais.

O povo Pernambucano lutou. Hoje na inércia, está. Talvez não de todo, mas não fazendo jus aqueles que se indignavam e de forma altiva lutava por sua identidade e personificação da nova Roma de bravos guerreiros.
A crescente criminalidade, a violência; contra mulher, contra crianças, contra o idoso, contra o homem, contra a natureza, contra nós. Os altos índices de mortalidade, a falta de uma educação de qualidade, o caos anárquico na saúde pública, o descontrole evidente no combate a inconsciência daqueles que por sua ignorância vão às ruas, ameaçam, saqueia, seqüestram, exterminam e mal nos fazem. A exclusão social gerando não o emprego, mas uma grande indústria de favelas e palafitas. Seria este o Pernambuco idealizado pelos grandes heróis da revolução de 1817. Mas do que lembrarmos do passado, nos vale resgatar suas idéias projetando-as de forma moderna em nossa triste realidade atual para que assim possamos garantir um futuro digno e promissor para o nosso povo.

NOTA

Nota da Direção Estadual do MST em Pernambuco

Conflito e tensão em São Joaquim do Monte
No ultimo sábado, dia 21, quatro (4) pistoleiros foram mortos quando tentaram invadir o acampamento Consulta e assassinar um companheiro. O conflito na região vem ocorrendo desde abril de 2000, quando as fazendas Consulta e Jabuticaba foram ocupadas. De lá para cá foram vários despejos realizados pela Polícia Militar e ameaça permanente por parte de pistoleiros e milícias armadas. Infelizmente até hoje o INCRA, mesmo classificando as propriedades como improdutivas, não conseguiu a desapropriação das áreas, pois houve manipulação dos registros de imóveis no cartório e a fazenda Consulta foi subdividida enquanto tramitava o processo de desapropriação. Em 2007, o conflito na região chegou a um nível bastante tenso, quando depois do cumprimento de mais uma reintegração de posse na fazenda Jabuticaba, o proprietário contratou capangas e máquinas agrícolas para destruir mais de 120 ha. de lavoura das famílias acampadas. Na última quinta feira, com um efetivo de 300 policiais, a Polícia Militar realiza mais um despejo, simultaneamente nas duas fazendas. As famílias saem, sem resistência, e acampam ao lado das fazendas, como sempre fizeram nestes oito anos de luta pela desapropriação das áreas. Como já é de rotina, as famílias se preparam para ocupar novamente as duas áreas, já que lá construíram suas vidas e seu sustento. Mas logo depois do despejo, as famílias do acampamento Jabuticaba passam a ser sistematicamente ameaçadas. O Sr. Estermilton Guedes, um dos herdeiros da Fazenda Jabuticaba, contrata uma milícia de pistoleiros para ameaçar as famílias e proteger a fazenda. Sábado pela manhã, as famílias reocuparam a Fazenda Jabuticaba e imediatamente sofreram as ameaças e tentativa de massacre por parte dos pistoleiros, que chegaram com muita violência. Foi solicitado apoio policial, que esteve no local e impediu que houvesse ali um massacre contra as famílias Sem Terra. Com a chegada da polícia, quatro pistoleiro ficaram em um bar da Vila Monte Alegre, um povoado próximo do acampamento. Com a saída da polícia, dois companheiros saíram de moto para informar as famílias do acampamento da Consulta do ocorrido. Quando passaram pelo bar, os quatro pistoleiros, em três motos, começaram a persegui-los. Neste momento as famílias do acampamento Consulta já estavam em alerta. Poucos segundo depois que os dois companheiros entraram no acampamento (um deles era o Aluciano), as três motos invadem o acampamento e os pistoleiros passam a agredir com tapas Aluciano, que caiu no chão. Quando um deles ia matar Aluciano, os acampados reagiram em defesa da vida de Aluciano e das famílias acampadas. Tudo isso foi acompanhado e filmado por policiais, contratado pelo dono da fazenda Consulta para fazer segurança do latifúndio. Resultado, os quatro pistoleiros morreram e um trabalhador foi baleado. A coordenação do acampamento convocou a polícia para denunciar a tentativa de massacre contra o Acampamento. Ao chegar no acampamento, a polícia prendeu o companheiro Aluciano e um trabalhador, seu Paulo, de 64 anos. Hoje as famílias acampadas estão sob ameaça permanente por parte da milícia armada da região. Estamos solicitando de imediato a garantia de vida para as famílias acampadas e a desapropriação das duas fazendas.
Caruaru, 23 de fevereiro de 2009.
Direção Estadual do MST/PE

O CEMITÉRIO DOS INGLESES

O CEMITÉRIO DOS INGLESES
(British Cemetery)
E A NOSSA HISTÓRIA!!!
Parte I
Em 1810, foi firmado o Tratado de Navegação e Comércio entre Portugal e Inglaterra, em seu artigo 12, estabelecia que os súditos de Sua Majestade Britânica que falecessem nos territórios de Sua Alteza Real, o Príncipe Regente de Portugal, fossem sepultados em lugares designados para esse fim.
No ano de 1813, os ingleses da colônia de Pernambuco, inconformados com a prática, nesta capitania, de enterrarem nas áreas das praias os ingleses de religião protestante aqui falecidos e nunca em templos ou cemitérios católicos, escreveram ao seu representante no Rio de Janeiro, Visconde Strangford, solicitando que fosse dado aos seus compatriotas daqui o mesmo direito de sepultamento que havia sido concedido aos ingleses da Bahia e da Capital (Rio de Janeiro).
O representante inglês, em carta datada de 18 de dezembro de 1813, escreveu ao Príncipe Regente, Dom João, relatando o pedido dos súditos de Pernambuco e solicitando uma área para sepultamento dos ingleses que aqui falecessem. O pedido foi prontamente atendido, e em 1814, o Governador da Capitania de Pernambuco, o Capitão-General Caetano Pinto de Miranda Montenegro, de acordo com as ordens do Príncipe Regente, delimitou uma área localizada Estrada Luiz Rego, no local conhecido como Santo Amaro das Salinas, doando essa área ao Cônsul inglês, John Lempier, com a finalidade específica de ali ser construído o cemitério dos ingleses. Infelizmente, nesse tempo não havia um Capelão inglês para oficiar a cerimônia dos sepultamentos, razão pela qual não existem informações sobre os primeiros sepultamentos ocorridos no Cemitério dos ingleses.
O primeiro Capelão inglês que chegou ao Recife, em 1821-1822, foi John Penny, que trouxe consigo um livro de registro para assentamentos de batizados, casamentos e sepultamentos. O primeiro sepultamento anotado no livro, foi o de uma criança-Edward-filho de William e Lucy Pelly, no dia 2 de julho de 1822; o segundo, de Charles Boher, seguido do de John Kalsall-iniciando-se assim a série de apontamentos nesse livro de registros.

O CEMITÉRIO DOS INGLESES.

O CEMITÉRIO DOS INGLESES
(British Cemetery)
E A NOSSA HISTÓRIA!!!
Parte II


No Cemitério dos ingleses está sepultado um dos maiores revolucionários da América Latina: O brasileiro José Ignácio de Abreu e Lima. Nascido no Recife, em 6 de Abril de 1796. Com 21 anos de idade, foi obrigado a assistir ao fuzilamento do seu pai, herói revolucionário, tendo jurado, nessa ocasião, que tudo sacrificaria pela liberdade do seu país, ou de qualquer outro, contra qualquer tirania. Com esse firme propósito, viajou para a Venezuela, juntando-se às forças do Grande Libertador Simon Bolívar, que se batia pela libertação da sua pátria, assim como dos demais países da América Latina, dominados pelos espanhóis. Com inexcedível bravura e destemor, participou mais de dez anos, de memoráveis batalhas, que levaram à libertação da Colômbia, Equador, Peru, Bolívia e Venezuela, tendo o Grande Libertador lhe conferido a patente de General, por suas heróicas ações em todos os inúmeros e vitoriosos combates.
Com a morte do grande libertador Simon Bolívar, Abreu e Lima regressou ao Brasil, fixando-se no Recife, onde se dedicou a escrever vários e importantes livros, inclusive, o primeiro livro sobre o SOCISLISMO escrito no Brasil.
Atuante maçom, pugnando pela liberdade religiosa, suscitou a inimizade do Bispo Cardoso Ayres, o qual, quando do falecimento de Abreu e Lima, em 8 de Março de 1869, não permitiu o seu sepultamento em cemitério católico, tendo sido o General sepultado no Cemitério dos Ingleses por concessão da coroa britânica.
Lamentavelmente, o passar de tantos anos não deixou o cemitério intocado. Muitas de suas obras de arte, que ornavam os túmulos, foram inutilizadas ou subtraídas, mausoléus foram depredados.
Nenhuma instituição contribui para sua preservação. O que existe é uma associação de famílias que possuem jazigos e que contribuem para esse fim. Entretanto, essa contribuição não tem uma quantia específica, sendo insuficiente para a manutenção do cemitério.
Dr. Ephrem Abreu e Lima é o atual Presidente da Sociedade Administradora do Cemitério dos Ingleses. Este iniciou a restauração do túmulo do General Abreu e Lima, assim como obras necessárias à conservação do Cemitério.
Sua indicação para este cargo, por unanimidade, muito o sensibilizou, juntando a esta distinção – como um Abreu e Lima – sua gratidão à Coroa Britânica que, no passado, num belo e inesquecível gesto de caridade cristã, autorizou o sepultamento do General Abreu e Lima no Cemitério dos Ingleses, de onde, sem dúvida alguma, jamais deverá sair.
O Cemitério dos Ingleses foi tombado pelo Decreto Estadual
Nº 9131, pela Secretaria de Turismo Cultura e Esporte: Fundação do Patrimônio Histórico Artístico de Pernambuco.
Com seu bonito portão de ferro, confeccionado pela antiga e célebre Fundição D`Aurora, que pertencia ao inglês Chistopher Starr; com sensíveis e comoventes inscrições em vários túmulos, atestando o amor e a saudade aos entes queridos que se foram; sombreando por frondosas e seculares árvores, envolto por suave e constante brisa-tudo isso se junta para transmitir uma tranqüila sensação de encantamento.
O Cemitério dos Ingleses merece, realmente, ser visitado por todos aqueles que apreciam a cativante beleza de um sereno e histórico local.


Esta é uma divulgação do Instituto Abreu e lima.
*Pres. Dr. Ephrem Abreu e Lima.