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sábado, 13 de junho de 2009



“A Reforma Agrária precisa sair das gavetas”


A Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgou durante a 47ª Assembléia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dia 28 de abril, em coletiva à imprensa, os números dos conflitos e da violência no campo brasileiro relativos ao ano de 2008. Numa visão geral, o número de conflitos no campo teve uma queda acentuada, mantendo-se igual, porém, o número de pessoas assassinadas, 28. Esse dado sinaliza para o aumento da violência, pois, em 2007, computava-se uma morte para cada 54 conflitos; já em 2008, há uma morte para cada 42 conflitos. Os dados mostram ainda que 72% dos assassinatos em conflitos no campo aconteceram na Amazônia e que mais da metade dos conflitos atingem diretamente as populações tradicionais, deixando claro o interesse do capital sobre os territórios ocupados pelas mesmas.Em relação ao trabalho escravo, a pesquisa da CPT revela o crescimento nos estados de Goiás, Mato Grosso, Bahia, Espírito Santo, Pernambuco, Acre e Rondônia. Em 2007, a CPT tinha registros de 315 denúncias no Estado de Mato Grosso; 10 no Estado do Amazonas e 704 no Goiás. Em 2008 esses dados aumentaram, passando, respectivamente para 608, 867 e 885.


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