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segunda-feira, 5 de outubro de 2009

INTERNACIONAL



Por Pedro Fuentes, Secretário de Relações Internacionais do PSOL.


De Honduras para o Abreu e Lima em Foco


“Desde Honduras
Ontem, quando cheguei a Tegucigalpa, estavam velando no sindicato STBYS o corpo de uma jovem companheira que morreu de asfixia devido aos gases lançados pelo exército contra um protesto. Esse sindicato é um dos que têm colocado toda sua estrutura e militância à disposição da luta pelo retorno de Manuel Zelaya à presidência. Mais de 500 pessoas participavam do ato, no qual também estava presente grande parte da direção da luta contra o golpe. Pelo que pude ver, não parece que esse novo assassinato vá mudar a orientação do exército.
O domingo trouxe outras notícias importantes, que saíram em todos os veículos de imprensa. A extradição, ainda do aeroporto, de uma delegação da OEA, foi justificada pelo chanceler, numa entrevista coletiva, como não sendo o momento apropriado para sua presença. E o prazo de 10 dias imposto a todas as representações diplomáticas estrangeiras para que reconheçam o governo golpista, em particular a do Brasil, a qual se pede também que se explicite o que será feito com Zelaya.
Mas, sem dúvida, a notícia mais importante e que traz preocupação à resistência é a implantação do Estado de sítio, que suspende as garantias constitucionais por 45 dias, entre elas, o direito de reunião e o fechamento da rádio Globo e do Canal 36, que são independentes do governo e têm transmitido as notícias da resistência. Foi um passo que, até então, o governo não havia dado e que agora lhe permitirá agir de forma mais enérgica contra as manifestações.
Por isso mesmo, esta segunda-feira passa a ser um dia importante, já que estava convocada uma nova marcha que transcorreria pela manhã. A mobilização vem crescendo, enquanto que as convocadas pela ditadura – chamadas pelo povo de “marchas dos perfumados” – vêm perdendo força, até desaparecerem das ruas. É um grande feito da resistência ter triunfado nas ruas e seguir crescendo. O 15 de Setembro significou um salto ao reunir dezenas de milhares de pessoas, enquanto o regime ficou apenas com um desfile militar.
A pergunta que muitos fazem é por que a ditadura tomou essas medidas agora. Parece que com elas, está usando seus últimos cartuchos para fechar o cerco contra a resistência. Agora, a mobilização está frente ao desafio de superar o Estado de sítio. Se conseguir, mostrará uma nova fragilidade dos golpistas, e abrirá de forma mais nítida e aberta a batalha final por sua
derrocada.
Tudo indica que há condições para fazê-lo, é isso que dá a entender. O que é certo é que tudo se acelera. O regime tem outro problema que se soma à resistência e ao isolamento internacional: sua situação econômica se deteriora. Por esses dias, terá que pagar os salários dos funcionários públicos e não conta com verba para tal, ao mesmo tempo, a economia dá sinais de colapso. E é isso que pode explicar as últimas que tem tomado.”
Nós do Abreu e Lima em Foco somos completamente solidários à causa do povo hondurenho e à sua heróica resistência contra o FASCISMO, que a DIREITA MUNDIAL insiste em dizer que não existe mais. Porém, sabemos que se assim fosse, eles não agiriam de forma tão desesperada, dando golpes em pleno o século XXI, como estão tentando sutilmente e "populistamente" aqui no Brasil, como Serra, Jarbas, Flávio e compahia ilimitada!
O desespero é de um palamque que dia após dia mostra-se AGONIZANTE diante da nova era de iluminação política que vive o continente Latino Americano. Chamam isso de ultopia, todavia, não conseguindo sufoca-la, tomam medidas descabidas que os levam ao extremo ridículo, como foi para seus predecessores, os ditadores brasileiros na década de 60.
Uma coisa é certa. O pvo venceu! O povo vencerá!

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