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quinta-feira, 5 de março de 2009

O SEIS DE MARÇO DE 1817


* Por Wellington JK
Não valhamo-nos deste seis de março, para enaltecermos e gloriarmo-nos no Pernambuco contemporâneo. Não se vale de então descutir-se na Assembléia Legislativa ou em câmaras municipais a elaboração e afirmação de uma lei que como muitas venham apenas nos parar com mais um feriado instituído, levando-nos a memória de glórias do passado. Enquanto estupefatos podemos, sim, indagarmos o porquê não busca discutir de fato o que poderíamos fazer para a transformação do atual Pernambuco em um Pernambuco glorioso e imortal como os heróis da revolução de 1817 lutavam e almejavam que este assim o fosse.

E lógico, é racional, e também poético que vivamos alimentados e influenciados historicamente por esse belo “pano de fundo”, para representar nossa história do passado. Pois consciente somos que um povo sem sua história é um povo sem sua vida, sem sonhos, apático. Com infelicidade podemos afirmar que se compararmos o Pernambuco do passado com o contemporâneo colidirá com tamanha disparidade, talvez não de idéias, mais de feitas.
Historicamente a glória daqueles que se dispuseram e se desponeram até mesmo de suas vidas, a exemplo do Cristo que enviado por sua causa for fiel até a morte, e morte de cruz. Louvemos o Cristo! E lembremos os heróis. Não apenas nos seus feitos, mais que possamos honrá-los com a prática de seus ideais.

O povo Pernambucano lutou. Hoje na inércia, está. Talvez não de todo, mas não fazendo jus aqueles que se indignavam e de forma altiva lutava por sua identidade e personificação da nova Roma de bravos guerreiros.
A crescente criminalidade, a violência; contra mulher, contra crianças, contra o idoso, contra o homem, contra a natureza, contra nós. Os altos índices de mortalidade, a falta de uma educação de qualidade, o caos anárquico na saúde pública, o descontrole evidente no combate a inconsciência daqueles que por sua ignorância vão às ruas, ameaçam, saqueia, seqüestram, exterminam e mal nos fazem. A exclusão social gerando não o emprego, mas uma grande indústria de favelas e palafitas. Seria este o Pernambuco idealizado pelos grandes heróis da revolução de 1817. Mas do que lembrarmos do passado, nos vale resgatar suas idéias projetando-as de forma moderna em nossa triste realidade atual para que assim possamos garantir um futuro digno e promissor para o nosso povo.

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