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domingo, 1 de março de 2009

O CEMITÉRIO DOS INGLESES

O CEMITÉRIO DOS INGLESES
(British Cemetery)
E A NOSSA HISTÓRIA!!!
Parte I
Em 1810, foi firmado o Tratado de Navegação e Comércio entre Portugal e Inglaterra, em seu artigo 12, estabelecia que os súditos de Sua Majestade Britânica que falecessem nos territórios de Sua Alteza Real, o Príncipe Regente de Portugal, fossem sepultados em lugares designados para esse fim.
No ano de 1813, os ingleses da colônia de Pernambuco, inconformados com a prática, nesta capitania, de enterrarem nas áreas das praias os ingleses de religião protestante aqui falecidos e nunca em templos ou cemitérios católicos, escreveram ao seu representante no Rio de Janeiro, Visconde Strangford, solicitando que fosse dado aos seus compatriotas daqui o mesmo direito de sepultamento que havia sido concedido aos ingleses da Bahia e da Capital (Rio de Janeiro).
O representante inglês, em carta datada de 18 de dezembro de 1813, escreveu ao Príncipe Regente, Dom João, relatando o pedido dos súditos de Pernambuco e solicitando uma área para sepultamento dos ingleses que aqui falecessem. O pedido foi prontamente atendido, e em 1814, o Governador da Capitania de Pernambuco, o Capitão-General Caetano Pinto de Miranda Montenegro, de acordo com as ordens do Príncipe Regente, delimitou uma área localizada Estrada Luiz Rego, no local conhecido como Santo Amaro das Salinas, doando essa área ao Cônsul inglês, John Lempier, com a finalidade específica de ali ser construído o cemitério dos ingleses. Infelizmente, nesse tempo não havia um Capelão inglês para oficiar a cerimônia dos sepultamentos, razão pela qual não existem informações sobre os primeiros sepultamentos ocorridos no Cemitério dos ingleses.
O primeiro Capelão inglês que chegou ao Recife, em 1821-1822, foi John Penny, que trouxe consigo um livro de registro para assentamentos de batizados, casamentos e sepultamentos. O primeiro sepultamento anotado no livro, foi o de uma criança-Edward-filho de William e Lucy Pelly, no dia 2 de julho de 1822; o segundo, de Charles Boher, seguido do de John Kalsall-iniciando-se assim a série de apontamentos nesse livro de registros.

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